adriana.aguiar@icict.fiocruz.br
Bacharel em medicina - UERJ, Mestre em Saúde Pública - ENSP/FIOCRUZ, Mestre e Doutora em Educação pela Universidade Harvard.
Pesquisadora em Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz, atua no Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica (ICICT), onde é Professora Permanente do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Informação em Saúde (PPGICS). Professora Visitante do European Máster of Public Health, Programa Erasmus, da Comissão Européia, é Fellow da WK Kellogg Foundation e ex-diretora executiva da Associação Brasileira de Educação Médica (2004-2006).
Afiliada à Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (ABRASCO), da Associação Brasileira de Educação Médica (ABEM), da International Union for Health Promotion Education (IUHPE), da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC), da Sociedad Española de Medicina Familiar y Comunitária (SEMFyC) e membro do Conselho Editorial da Revista Baiana de Saúde Pública, atua como parecerista das Revistas Ciência e Saúde Coletiva, Physis, Revista Brasileira de Educação Médica, Revista do CEBES, da Revista Trabalho, Educação e Saúde e da Biomed Central.
Tem experiência nas áreas de Saúde Coletiva e Educação Superior em Saúde, atuando principalmente nos seguintes temas: formação profissional para o Sistema Único de Saúde, comunicação e saúde, recursos humanos em saúde, desenvolvimento curricular e desenvolvimento docente, avaliação educacional.
Conheça as publicações mais recentes da docente:
DAL POZ, M. R. ; CAVALCANTI DE AGUIAR, ADRIANA . Inovação, Tecnologias e a Força de Trabalho em Saúde no contetxo da pandemia por covid19. POLÍTICA DEMOCRÁTICA, v. XXI, p. 141-151, 2021;
Apesar de constar das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) para os cursos de graduação da área de saúde como uma competência comum a todas as carreiras, a comunicação ainda é pouco ensinada e menos ainda avaliada. Na literatura brasileira especializada é difícil encontrar descrições de iniciativas concretas de ensino da comunicação e sua análise crítica. O presente projeto problematiza a contribuição do campo da Comunicação para a formação e práticas em saúde. Inclui revisão crítica da literatura desde a homologação das DCN, buscando identificar que concepção de comunicação informa o ensino e como estas práticas de ensino são realizadas e avaliadas. Além disso estabelece uma comparação entre as DCN para cursos de Medicina homologadas em 2001 e aquelas recém estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educação em 2014, acerca da temática da Comunicação na formação médica. O projeto inclui ainda o fomento ao fortalecimento de uma Rede de Ensino da Comunicação para as Profissões de Saúde em nível nacional, e a produção de material didático para o ensino da comunicação em cursos da área de saúde.
Situadas na interface entre formação e trabalho, a residência coloca muitos desafios para a produção do conhecimento, garantia de qualidade e reconhecimento de formação de recursos humanos técnico e qualificado. Com a incorporação do conceito de formação por competência, organizaram-se parâmetros de análise para uma formação adequada por investir em conhecimento, habilidades e atitudes, sendo ainda necessário alavancar no monitoramento e avaliação desses parâmetros na efetiva oferta de programas. Assim, pesquisas sobre residência são ainda insuficientes para abarcar a complexidade das questões político-institucionais, ocupacionais, acadêmico-pedagógicas e relacionais que essa modalidade de formação especializada suscita. O presente projeto prevê revisão sistemática da literatura e priorizará questões relativas à qualidade das residências, com desdobramentos para análise do ensino-aprendizagem e avaliação, considerando as especificidades dos principais cenários de prática (ambientes de atenção primária/saúde comunitária, assistência clínica e assistência cirúrgica). Incluirá também temas de ensino-aprendizagem da comunicação, gestão de programas e governança da formação especializada no Brasil..