Acadêmico
Seminário Participação e Saúde - Um olhar periférico
Sala de vídeo Centro de Recepção Museu da Vida

Arthur Massuda - doutorando do Programa de Pós-Graduação em Informação em Comunicação em Saúde (PPGICS), do Icict/Fiocruz

Antônio Firmino - mestrando do Programa de Memória Social (PPGMS), da UniRIo, e fundador do Museu Sankofa da Rocinha.

Leo Salo - doutorando do PPGICS, integra o Coletivo Experimentalismo Brabo.

Alessandro Batista - coordenador do Serviço de Educação do Museu da Vida Fiocruz.

O 'Seminário: Participação e Saúde - Um Olhar Periférico' é uma iniciativa do Museu da Vida Fiocruz, da Fiocruz, do Ministério da Cultura e do Governo Federal, com gestão cultural da Associação Amigos do Museu da Vida Fiocruz e SPCOC. Conta ainda com patrocínio das empresas Abbott, White Martins, XP Investimentos, IBMR, Dataprev, Icatu Seguros, Transegur, Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e Secretaria Municipal de Cultura, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura - Lei do ISS e Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Acadêmico
Seminário Internacional Foucault em Transe
Av. Rui Barbosa, 762

Acadêmico
Centro de Estudos Icict: A Rede Interagencial de Informações para a Saúde (Ripsa) como referência no campo da informação em saúde
VideoSaude

Transmissão online para o público geral: https://bit.ly/centrodeestudos-novembro24

Qualificação
Qualificação de Doutorado - A formação do pediatra na residência médica: a comunicação como mediadora do aperfeiçoamento das dimensões relacionais na construção dos currículos
Sala 401 – Prédio Sede Campus Maré

Resumo

A atenção à infância e à juventude precisa estar coordenada e inserida na Rede de Atenção à Saúde (RAS) através da estrutura do Sistema Único de Saúde (SUS). A pediatria é a especialidade da área médica cujo objetivo é cuidar do crescimento e o desenvolvimento integral do ser humano nas suas duas primeiras décadas de vida. A formação do profissional da pediatria é o primeiro e mais importante momento para o provimento de recursos suficientes para se desenvolver a sua técnica articulada com a capacidade de se relacionar com as crianças, adolescentes e suas famílias. A interface da comunicação com a saúde tem proporcionado reflexões na direção da qualificação das atitudes e práticas do cuidado no cotidiano das interações que se estabelecem no treinamento em serviço para atender as demandas da população. As atuais diretrizes curriculares da pediatria podem proporcionar avanços na formação e as suas dificuldades de interpretação e implementação estão relacionadas, principalmente, com as dificuldades e questões locais. A minha hipótese é de que a comunicação, atravessada pelos conhecimentos das ciências sociais e humanas, podem mediar a implementação das diretrizes curriculares na formação do pediatra na residência médica e propor novos modelos para a construção dos seus currículos. A pergunta norteadora é: como a comunicação está presente no ambiente de formação no encontro do médico residente em pediatria e o preceptor? O Objetivo Geral é: compreender e analisar como a comunicação pode mediar a implementação das dimensões relacionais nas práticas clínicas na formação em pediatria. Os objetivos específicos são: a) realizar a análise documental qualitativa das diretrizes curriculares e dos currículos dos Programas de Residência Médica selecionados; b) Problematizar a implementação das diretrizes curriculares em pediatria especificamente no ambiente das práticas clínicas; c) Mapear as lacunas existentes nos modelos de ensino-aprendizagem-avaliação do médico residente em pediatria. A metodologia que proponho é qualitativa através da Triangulação de Métodos para a análise de discursos. Pretendo utilizar a associação da Análise Documental Qualitativa, Grupos Focais e Entrevistas semiestruturadas. Os resultados esperados são de alcançar uma melhor compreensão dos fenômenos educacionais relacionados ao processo de implementação das diretrizes curriculares nos aspectos mediados pela comunicação na prática clínica e identificar as dificuldades e lacunas no processo de ensino-aprendizagem-avaliação na formação em pediatria, na modalidade residência médica.

 

Aluno: Antonio Luiz Gonçalves Albernaz

Orientador: Igor Pinto Sacramento (PPGICS/Icict/Fiocruz)

Segundo Orientador: Wilson Couto Borges (PPGICS/Icict/Fiocruz)

Banca:

Titulares

  • Irene Rocha Kalil (PPGICS/Icict/Fiocruz)
  • Marilyn Anderson Alves Bonfim (VDE/Icict/Fiocruz)

Suplente

  • Janine Miranda Cardoso (PPGICS/Icict/Fiocruz)
Acadêmico
Aula Aberta Online - Regulação da IA na Saúde
https://bit.ly/aulaaberta-ppgics-iasaude

Acadêmico
Colóquio Internacional Memória e Patrimônio Audiovisual
Auditório do Museu da Vida - Campus Fiocruz Manguinhos

Defesa
Defesa de Tese de Doutorado - Moldando o Futuro da Inteligência Artificial Responsável para a Saúde no Brasil
Plataforma Zoom
Resumo:
A Inteligência Artificial (IA) tem se consolidado como uma das inovações tecnológicas mais transformadoras da história contemporânea, com impactos profundos em setores essenciais como a saúde. Um dos grandes desafios atuais é a mobilização de capacidades coletivas e decisórias na saúde para que os princípios de responsabilidade, desde a concepção até a criação e uso das IAs, sejam efetivamente traduzidos em práticas concretas.
A noção de responsabilidade no uso da IA no setor saúde é uma questão complexa e heterogênea. A Inovação Responsável em Saúde (IRS) surge como uma lente teórica relevante para ampliar a noção de responsabilidade da IA (IARS) no contexto da saúde e orientar os governos na construção e conversão de imaginários sociotécnicos – articulados em estratégias e visões nacionais – sobre o futuro dos serviços e sistemas de saúde, nos quais a IA desempenhe um papel central. A presente pesquisa, de natureza qualitativa e caráter exploratório, teve como objetivo compreender como a responsabilidade nas inovações de IA em saúde está sendo moldada no Brasil, considerando as dinâmicas nos níveis macro (formuladores), meso (gestores) e micro (pesquisadores). Utilizou-se uma estratégia de coleta de dados, que integrou levantamento bibliográfico e documental e entrevistas, complementada pelo uso de IA e análise de conteúdo das entrevistas. Os resultados revelam dinâmicas de construção de valores que variam significativamente entre os níveis. Os resultados das análises mostraram que os formuladores priorizam a saúde da população e o sistema de saúde como valores fundamentais, os gestores equilibram essa prioridade com a ênfase no valor organizacional e os pesquisadores, por sua vez, demonstram uma abordagem mais ampla, que inclui os valores organizacional, econômico e até mesmo ambiental, embora este último de forma limitada. Esses achados assinalam que cada nível decisório desempenha um papel específico na dinâmica de modelagem da responsabilidade da IA à luz de IRS, evidenciando uma complementariedade entre os níveis. A soberania digital emergiu como um novo valor da IARS no Brasil, sinalizando a importância do uso de dados de saúde como ativo estratégico, capaz de impulsionar a inovação nacional, reduzir a dependência de tecnologias estrangeiras e prevenir o colonialismo digital. No entanto, a falta de ênfase em aspectos como sustentabilidade financeira (valor econômico) e ambiental (valor ambiental) podem representar desafios consideráveis para a sustentabilidade de inovações de IA nos sistemas de saúde a longo prazo. O Brasil, ao liderar a transição energética, tem a oportunidade de tornar-se pioneiro ao combinar inovação em IA, sustentabilidade ambiental e fortalecimento do setor saúde, posicionando-se como um exemplo global de como utilizar novas tecnologias de forma responsável.
 
Aluna: Simone Auxiliadora Borges Oliveira
Orientador: Josué Laguardia (PPGICS/Icict/Fiocruz)
Banca:
Titulares

Maria Cristina Soares Guimarães (PPGICS/Icict/Fiocruz)

Cícera Henrique da Silva (PPGICS/Icit/Fiocruz)

Hudson Pacífico da Silva (GIS-IReSP/UdeM)

Juliano Souza de Albuquerque Maranhão (IARA/ICMC/USP)

Suplentes:

Adriana Cavalcanti de Aguiar (PPGICS/Icict/Fiocruz)

João José Vasco Peixoto Furtado (PPGIA/LCDIA/Unifor)

Senha de acesso: 056592
Link do convite:
 
 
 
Acadêmico
Centro de Estudos Icict: Como combater o idadismo estrutural? Direitos, informação, ciência e ações afirmativas

Defesa
Defesa de Tese de Doutorado: O social na história natural da Chikungunya: um olhar exploratório por sobre a Rede Replick (INI/Fiocruz)
Sala 410 – Prédio Sede Campus Maré
 
Resumo:
A presente tese se debruça por sobre um tema esquecido nas ciências da saúde: o olhar social às doenças tropicais negligenciadas, mais particularmente, sobre o adoecer e sobreviver à Chikungunya, uma doença que coloca em cheque tanto a ciência como a sociedade, na perspectiva da incerteza que a cerca. É no centro da discussão de um estudo que visa construir a história natural da Chikungunya que se aposta na interdisciplinaridade para explorar o impacto da narrativa das experiências vividas pelos participantes da pesquisa nas políticas públicas de saúde. Foi nesta articulação entre o “natural” e o “social” da Chikungunya, que optou-se por explorar um dispositivo importante, neste caso a narrativa em pesquisa, como uma estratégia de coprodução de conhecimento, entre ciência e sociedade. Trata-se, assim, de um esforço coletivo para mobilizar os participantes recrutados na Rede de Pesquisa Clínica e Aplicada em Chikungunya (Replick) para que se sintam protagonistas e engajados na construção coletiva e social de todas as etapas da pesquisa da qual participam. Optou-se pela metodologia qualitativa, utilizando análises das narrativas por acreditar que essa técnica consegue capturar sentimentos, vivências, questionamentos e opiniões sobre o tema em discussão. Espera-se que essa tese contribua para a promoção da saúde através de ações coletivas, onde os cidadãos possam se constituir participantes mais próximos e ativos na construção/condução da pesquisa em saúde. O problema não está na comunicação e sim em como se comunica, logo, não se trata de um movimento para o outro, mas com todos os envolvidos. Todos nós somos coparticípes desse processo em prol de melhorias da própria saúde.
 
Aluna: Michele Machado Meirelles de Barros
Orientadora: Maria Cristina Soares Guimarães (PPGICS/Icict/Fiocruz)
Segundo Orientador: André Machado de Siqueira (Pesquisa Clínica em Doenças Infecciosas/INI/Fiocruz)
Banca:
Titulares

Cícera Henrique da Silva (PPGICS/Icict/Fiocruz)

Josué Laguardia (PPGICS/Icit/Fiocruz)

Claudia Teresa Vieira de Souza (PGEBS/IOC/Fiocruz)

Giselle Duarte da Silva (Pesquisa Clínica em Doenças Infecciosas/INI/Fiocruz)

Suplentes

Rosane Abdala Lins (PPGICS/Icict/Fiocruz)

Ana Cristina da Costa Martins (Pesquisa Clínica em Doenças Infecciosas/INI/Fiocruz)

Acadêmico
Webnário - Lançamento da Plataforma Saúde Mental Pública
Canal VideoSaúde YouTube