inesita.araujo@icict.fiocruz.br
Graduada em Comunicação Social pela Universidade Federal de Pernambuco - UFPE (1975), mestre e doutora em Comunicação e Cultura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1995 e 2002).
Pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz, no Laboratório de Pesquisa em Comunicação e Saúde (LACES) do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica (ICICT). Professora Permanente do PPGICS, foi também docente do Doutorado Internacional Saúde Global, Direitos Humanos e Políticas da Vida (CES/Universidade de Coimbra e Fiocruz). Coordenou o Programa de Pós-graduação em Informação e Comunicação em Saúde de 2009 a dezembro de 2012 e o Curso de Especialização em Comunicação e Saúde de 2002 a 2008. É líder dos grupos de pesquisa Comunicação e Saúde (CNPq) e Jogos e Saúde (CNPq), coordenadora do GT Comunicación y Salud da Associação Latinoamericana de Investigadores da Comunicação (ALAIC), membro do GT Comunicação e Saúde da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO) e foi coordenadora do GT Políticas e Estratégias de Comunicação, da COMPÓS (Associação dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação). É autora de dois livros: "A Reconversão do Olhar - prática discursiva e produção dos sentidos" (Editora Unisinos) e "Comunicação e Saúde" (Editora Fiocruz), este em coautoria, além de diversos artigos e capítulos de livros.
Sua área de experiência é Comunicação e Políticas Públicas, com atual ênfase no campo da Saúde Coletiva. Principais temas de interesse: o campo da Comunicação e Saúde, em suas dimensões política, epistemológica, teórico-metodológica, institucional e seus agentes e práticas; relações entre comunicação, desigualdade, iniquidade e inequidade em saúde; espaços e processos de mediação e produção de sentidos da saúde; metodologia de pesquisa, planejamento e avaliação da comunicação.
Conheça as publicações mais recentes da docente:
SOARES DE ARAUJO, INESITA; AGUIAR CORDEIRO, RAQUEL . A pandemídia e o pandemônio: Covid-19, desigualdade e direito à comunicação. REVISTA LATINOAMERICANA COMUNICACIÓN CHASQUI, v. 1, p. 215-234, 2020.
Tomando como pontos de partida: 1) o entendimento de que a prática comunicativa é um importante fator de determinação da universalidade e da equidade na saúde; 2) a constatação da sua ausência entre os indicadores dos determinantes sociais da saúde e dos fatores de negligenciamento em saúde, tanto nas instâncias de pesquisa como de definição das políticas públicas do setor; 3) a construção pública dos discursos sobre desigualdades na saúde e especificamente sobre negligenciamento omitem sistematicamente a dimensão comunicacional do conjunto de problemas e questões que conformam o tema; 4) o direito à comunicação é inalienável do direito à saúde; a presença/ausência e a natureza da comunicação praticada afeta direitamente esse direito, este projeto interessa-se especificamente pelo desenvolvimento de estudos e pesquisas que aprofundem a relação entre comunicação e desigualdade em saúde. Tem como objetivo final propor um conjunto de indicadores de comunicação que permitam aos pesquisadores, formuladores de política e gestores da área da saúde a inclusão da dimensão simbólica e o modo de relação entre Estado e populações entre os fatores que determinam, acentuam ou minimizam as desigualdades na saúde.
O Observatório Saúde na Mídia é um programa permanente do Laboratório de Pesquisa em Comunicação e Saúde (Laces), do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz. Seu objetivo é monitorar e analisar os dispositivos midiáticos de produção dos sentidos sobre a saúde e fazer circular os resultados o mais amplamente possível. Para tal, vem reunindo um amplo acervo com material impresso e audiovisual, que visa gerar análises qualitativas sobre alguns temas recordados. Objetiva, ainda, divulgar futuramente as reflexões no âmbito da sociedade mais ampla, com a disponibilização dos conteúdos em um site, publicações e atividades científicas (participação em congressos, oferta de cursos e assim por diante). atualmente está em curso a segunda fase do Projeto Observatório na Mídia, encerrado em dezembro de 2016. A nova fase mantém o mesmos objetivos de 1)análise crítica do modo pelos quais os meios de comunicação constituem os sentidos da Saúde e de circulação dos resultados dessa análise e 2) propiciar o desenvolvimento de metodologias de análise crítica dos meios, mas promove mudanças no modus operandi, a saber: - Os meios observados passam a ser de várias natureza, impressos, audiovisuais, eletrônicos; e além de jornais, estão sob observação revistas, telejornais, blogs, redes sociais e qualquer outro suporte pelo qual circulem discursos sobre a saúde; - O monitoramento não é mais cotidiano nem inespecífico. Ocorre quando um tema relacionado à saúde se sobressai e ganha circulação e visibilidade; - O projeto conta uma rede de colaboradores, espalhados em todo país, que reportam o que ocorre nos meios regionais e locais; - O principal meio de circulação das análises continua sendo sua página na internet, onde estarão notícias comentadas, textos analíticos curtos, papers, artigos e capítulos de livros, resenhas de livros e resumos de teses, dissertações e monografias. Todos as pesquisas que são conduzidas no Laboratório de Comunicação e Saúde (laces/Icict/Fiocruz), que relacionem meios de comunicação são consideradas parte deste projeto, assim como pesquisas de mestrado e doutorado orientadas pelo pelos pesquisadores do Laces.