renata.gracie@icict.fiocruz.br
Licenciada (2001) e Bacharel (2004) em Geografia pela Universidade Federal Fluminense (UFF), Renata é Mestre em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública - ENSP/FIOCRUZ (2008) e Doutora em Saúde Coletiva pelo Instituto de Estudos em Saúde Coletiva-IESC/UFRJ (2019). Tecnologista em Saúde Pública, atua como pesquisadora e, atualmente, é vice-coordenadora do Laboratório de Informações em Saúde (LIS), do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica-ICICT da Fiocruz. Atua como docente em cursos de especialização na ENSP/FIOCRUZ e no ICICT/FIOCRUZ. Ocupa, atualmente, o posto de Vice-coordenadora do curso de Especialização em Sistemas de Informação, Monitoramento e Análise de Saúde Pública (SIMASP/Icict/Fiocruz).
Atua na pesquisa e ensino de Geografia da Saúde com ênfase em vigilância em saúde, desigualdades socioespaciais, saneamento e saúde, mudanças climáticas, indicadores de saúde e de interesse a saúde a partir do uso de técnicas de geoprocessamento, análise espacial.
Conheça as Publicações mais recentes da docente
- Gracie, Renata; XAVIER, D. R. ; MEDRONHO, R.. Inundações e leptospirose nos municípios brasileiros no período de 2003 a 2013: utilização de técnicas de mineração de dados. Cadernos de Saude Publica, v. 37, p. 1-15, 2021.
- ROMERO, DALIA ELENA ; MUZY, JÉSSICA ; DAMACENA, GISELI NOGUEIRA ; SOUZA, NATHALIA ANDRADE DE ; ALMEIDA, WANESSA DA SILVA DE ; SZWARCWALD, CELIA LANDMANN ; MALTA, DEBORAH CARVALHO ; BARROS, MARILISA BERTI DE AZEVEDO ; SOUZA JÚNIOR, PAULO ROBERTO BORGES DE ; AZEVEDO, LUIZ OTÁVIO ; Gracie, Renata ; PINA, Maria de Fátima de ; LIMA, MARGARETH GUIMARÃES ; MACHADO, ÍSIS ELOAH ; GOMES, CRIZIAN SAAR ; WERNECK, ANDRÉ OLIVEIRA ; SILVA, DANILO RODRIGUES PEREIRA DA . Idosos no contexto da pandemia da COVID-19 no Brasil: efeitos nas condições de saúde, renda e trabalho. CADERNOS DE SAÚDE PÚBLICA, v. 37, p. 1, 2021.
- SZWARCWALD, CÉLIA LANDMANN ; MALTA, DEBORAH CARVALHO ; BARROS, MARILISA BERTI DE AZEVEDO ; DE SOUZA JÚNIOR, PAULO ROBERTO BORGES ; ROMERO, DÁLIA ; DE ALMEIDA, WANESSA DA SILVA ; DAMACENA, GISELI NOGUEIRA ; WERNECK, ANDRÉ OLIVEIRA ; DA SILVA, DANILO RODRIGUES PEREIRA ; LIMA, MARGARETH GUIMARÃES ; GOMES, CRIZIAN SAAR ; AZEVEDO, LUIZ OTÁVIO ; FERREIRA, ARTHUR PATE DE SOUZA ; Gracie, Renata ; DE PINA, MARIA DE FÁTIMA . Associations of Sociodemographic Factors and Health Behaviors with the Emotional Well-Being of Adolescents during the COVID-19 Pandemic in Brazil. International Journal of Environmental Research and Public Health, v. 18, p. 6160, 2021.
- MIAGOSTOVICH, M. P. ; ROCHA, M. S. ; SAMPAIO, M. S. ; Carrijo, Renata Gracie ; MALTA, F. C. ; RODRIGUES, J. ; GENUINO, A. ; ASSIS, M. ; FUMIAM, T. M. ; BARROCAS, P. . GASTROENTERIC VIRUSES DETECTION IN A DRINKING WATER DISTRIBUTION-TO-CONSUMPTION SYSTEM IN A LOW-INCOME COMMUNITY IN RIO DE JANEIRO. Food and Environmental Virology, v. 1, p. 12560-020-09423, 2020.
- BARROS, MARILISA BERTI DE AZEVEDO ; LIMA, MARGARETH GUIMARÃES ; MALTA, DEBORAH CARVALHO ; SZWARCWALD, CÉLIA LANDMANN ; AZEVEDO, RENATA CRUZ SOARES DE ; ROMERO, DALIA ; SOUZA JÚNIOR, PAULO ROBERTO BORGES DE ; AZEVEDO, LUIS OTÁVIO ; MACHADO, ÍSIS ELOAH ; DAMACENA, GISELI NOGUEIRA ; GOMES, CRIZIAN SAAR ; WERNECK, ANDRÉ DE OLIVEIRA ; SILVA, DANILO RODRIGUES PEREIRA DA ; PINA, Maria de Fátima de ; Gracie, Renata . Relato de tristeza/depressão, nervosismo/ansiedade e problemas de sono na população adulta brasileira durante a pandemia de COVID-19. EPIDEMIOLOGIA E SERVIÇOS DE SAÚDE, v. 29, p. 12560-020-09423-1-12, 2020.
As favelas do Rio de Janeiro são vetores de desigualdades sociais e de dados, a Covid-19 revelou de maneira mais clara esta ausência de informações adequadas. As subnotificações obscurecem a gravidade da situação, impedindo o enfrentamento adequado a esta emergência sanitária. Mesmo com uma longa lista de condições que as tornam territórios mais vulneráveis para a propagação da Covid-19. Embora os dados disponíveis publicamente possam ser colhidos para identificar o impacto da pandemia nos assentamentos informais do Rio de Janeiro, nenhum governo o fez. Assim, não existem dados precisos que identifiquem o impacto da Covid-19 nas favelas do Brasil, assim estas áreas particularmente vulneráveis foram mais uma vez deixadas para se defenderem durante a pandemia. Através de uma mistura de dados de origem cidadã e da contagem de casos por "zonas de influência" utilizando Código de Endereçamento Postal - CEP, 20 coletivos e organizações sem fins lucrativos da sociedade civil, juntamente com a Fiocruz e uma equipa multidisciplinar, organizado pela Comunidades Catalisadoras - ComCat têm trabalhado em conjunto desde junho de 2020 para desenvolver o Painel Unificador de Covid-19 nas Favelas (www.favela.info). Até o presente momento as favelas do Rio de Janeiro somam mais de 63 mil casos confirmados e 5169 óbitos. Segundo o Ranking Johns Hopkins, nas favelas do Rio de Janeiro ocorreram mais óbitos por Covid-19 do que em 165 países. Esta proposta visa identificar, contar e analisar casos e óbitos da Covid-19 nas 1021 favelas do Rio de Janeiro; construir a infra-estrutura para responder de maneira mais ágil a emergências sanitárias futuras, com levantamento de dados epidemiológicos de modo mais articulado em todas as favelas; e partilhar a metodologia inovadora de coleta de dados realizada pelo Painel Unificador da Covid-19 nas Favelas para outras cidades brasileiras com assentamentos informais, promovendo visibilidade para necessidade do direito à cidade nestes grupos.
As mudanças climáticas e ambientais globais podem produzir impactos sobre a saúde humana com diferentes vias e intensidades. Diante da complexidade dos processos envolvidos, é imprescindível a reunião e análise de dados que permitam acompanhar e antever essas mudanças segundo as dimensões: ambiental, social, e de saúde pública, além da dimensão climática. Esses dados integrarão o Observatório de Clima e Saúde como fonte primária estudos, diagnósticos e projeções de cenários futuros, além de permitir o acesso a dados e análises de tendência por parte de gestores e cidadãos. Para a construção de modelos são necessários passos intermediários: 1. Análise da presente distribuição espacial e variabilidade de doenças sensíveis ao clima no Brasil; 2. Avaliação do peso dos fatores climáticos e sociais nessa distribuição; 3. Análise dos cenários produzidos e as incertezas associadas a eles. O Observatório será desenvolvido em parceria pela Fiocruz e INPE e contará com a participação de diversos órgãos nacionais de produção e análise de dados.