Diante de uma questão de saúde pública, haja consciência!: Mediações, narrativas e circulação de sentidos sobre o suicídio

Partindo de uma questão de saúde pública, o suicídio, e de campanhas de saúde brasileiras, a Setembro Amarelo e a Janeiro Branco, foram analisadas 118 páginas veiculadas no jornal O Globo nos meses de setembro de 2014 e de 2020 e de janeiro de 2015 e de 2021 sob a perspectiva interdisciplinar da Comunicação & Saúde, encontradas a partir dos descritores de busca “suicídio” e “saúde mental”. Os marcos legais, a Reforma Sanitária e a Reforma Psiquiátrica brasileiras deram contorno à definição do suicídio enquanto uma questão de saúde pública que pode ser prevenida. As estratégias de comunicação e de informação foram vistas pelos limites, esgotamentos e silêncios nas formas de “fazer ver” o suicídio. Perguntas sobre as contribuições da Comunicação & Saúde guiaram a análise de mediações, de eixos narrativos e da circulação de sentidos reconhecidos nas páginas do jornal O Globo. E, com o objetivo de imaginar uma posição antimanicomial para o suicídio na interface Comunicação e Informação em Saúde, as práticas e os processos de comunicação foram colocados em questão pelas suas contribuições ao cuidado em saúde diante do suicídio.

Orientador
Wilson Couto Borges
Autor
Carolina Resende Gonçalves
Citação

GONÇALVES, Carolina Resende. Diante de uma questão de saúde pública, haja consciência!: Mediações, narrativas e circulação de sentidos sobre o suicídio. 2022. 169 f. Dissertação (Mestrado em Informação e Comunicação em Saúde) - Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2022.

Ano
2022
Palavras-chave
Suicídio
Saúde mental
Comunicação & Saúde
Campanhas de saúde.
Banca (Integrantes PPGICS)
Janine Miranda Cardoso
Katia Lerner
Banca (Integrantes Externos)
. Lucrécia Corbella, Ensp/ Fiocruz
Paulo Vaz, ECO / UFRJ
Tipo de documento
Dissertação