Este trabalho tem como objetivo investigar qual é a abordagem da mídia jornalística impressa brasileira quando se trata de longevidade saudável. Apesar de os veículos analisados, em parte, fazerem promoção da saúde, sua cobertura jornalística ainda não encontrou uma maneira abrangente de discutir o tema, sendo, por vezes, generalista e referendando uma hiperprevenção acrítica, segundo a medicalização da vida. Para tanto, este trabalho tomou como material empírico 12 exemplares de revistas impressas (seis da revista Vida e Saúde, da editora Casa Publicadora Brasileira, e seis da revista Saúde É Vital, da editora Abril, nos períodos de 2004 e 2014). Usando pesquisa bibliográfica e o método da Análise de Conteúdo, foram criadas categorias e subcategorias, a fim de que se realizasse uma análise minuciosa de 70 textos, bem como de 150 propagandas selecionadas.
LEMOS, A. D. Longevidade saudável na mídia: entre a medicalização e a promoção da Saúde. 2015.190f. Dissertação (Mestrado em Informação e Comunicação em Saúde) - Programa de Pós-Graduação em Informação e Comunicação em Saúde, Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de janeiro, RJ, 2015.