Visibilidade, comunicação, políticas públicas e saúde: ressonâncias e interrelações na saúde indígena

Esta tese estabelece relações entre visibilidade e políticas públicas, tomando como referência práticas e políticas públicas referentes à saúde das populações indígenas brasileiras. A tese se apoia, teoricamente, na visão ampliada de saúde, no caráter dinâmico da informação e na comunicação baseada nos conflitos e negociações resultantes de diferentes visões de mundo, tendo a contextualidade como fio condutor.

O Consea e o direito humano à alimentação adequada: uma análise comunicacional das políticas públicas pertinentes à alimentação e dos relatórios anuais da ONG Redes da Maré

Nesta pesquisa, a informação e a comunicação são vistas em sua interface com a saúde e com as políticas públicas. Essa visão irá permear a investigação sobre as relações possíveis entre a atuação do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) – incêndios em 2019 – e a reverberação desta na atuação da Organização não Governamental (ONG) Redes da Maré.

#NenhumDireitoAMenos: comunicação, tecnologias digitais e movimentos sociais da saúde

Essa pesquisa teve como objetivo imprimir mais nitidez à compreensão dos movimentos sociais da saúde no que tange às suas configurações comunicacionais, tendo como foco os seus modos de apropriação das tecnologias digitais. O universo empírico da pesquisa incluiu o Movimento pela Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase e o movimento Nenhum Serviço de Saúde a Menos.

Como (não) envelhecer: rosto e envelhecimento feminino nas revistas Ana Maria e Marie Claire

Esta dissertação problematiza as relações entre beleza, saúde e envelhecimento feminino na sociedade brasileira contemporânea, marcadas por intensos processos de (bio)medicalização. Para tensionar a naturalização desse elo, a beleza é entendida como tecnologia biopolítica que, a partir de diferentes interesses e atores envolvidos, pode acarretar discriminação e estratégias de controle social.

Literacia digital em saúde e as práticas de consumo de informação e desinformação no contexto da pandemia por Covid-19

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS, 2020), o grande volume de informações on-line favorece a desinformação, podendo multiplicar-se exponencialmente em pouco tempo, como ocorreu durante a pandemia de Covid-19. Nesse sentido, enfrentar os desafios do excesso de informação na internet torna iminente o desenvolvimento de políticas que promovam habilidades individuais e coletivas para tomada de decisão, principalmente, quando mais se precisa.

Dos painéis ao jornalismo de dados pandêmico: análise de conteúdo sobre a cobertura jornalística de dados da Covid-19 no Brasil

A cobertura jornalística da Covid-19 foi concentrada, em grande parte, na divulgação de dados quantitativos, mais especificamente epidemiológicos, que colaboraram para o conhecimento e conscientização do andamento da pandemia e seu enfrentamento a partir do ano de 2020. O presente estudo buscou conhecer algumas das possibilidades que foram exploradas na produção jornalística relacionada à sua disponibilização e publicização, a partir de uma perspectiva advinda do jornalismo de dados.

Entramos na rede: a experiência de construção do blogue “Libertando a Mente” por cidadãos em sofrimento mental

A partir do final do Século XX, se desenhou um quadro de ampliação da conectividade através das Novas Tecnologias da Informação e Comunicação (NTICs). Esse cenário gerou disputas pela apropriação das NTICs e movimentou as relações de poder no âmbito mundial. As NTICs passaram a estar presentes em todas as esferas da vida cotidiana.

Midiatização da saúde: estudo de caso do Observatório de Saúde na Infância (Observa Infância)

A centralidade que as mídias ocupam nas vidas das pessoas e das instituições é uma característica marcante do nosso tempo, que se expressa em todos os níveis de sociabilidade. Há décadas, os meios de comunicação de massa comandados por conglomerados ditam comportamentos e tendências sociais, moldam contextos políticos e econômicos, formam opinião pública, pautam - ou agendam - a sociedade.

Quando o outro fala por si: gradiente de participação popular em ações de comunicação da Fundação Oswaldo Cruz em tempos de epidemia

A pesquisa teve o objetivo de analisar o lugar de interlocução das organizações populares em ações de comunicação da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) direcionadas à população moradora de favelas e periferias durante a ocorrência de epidemias.