Notícias do massacre em Pau D'Arco: dinâmicas de visibilidade das mortes por violência no campo

Este trabalho buscou conhecer sentidos e dinâmicas de visibilidade de mortes por violência em contextos de disputas por terra no campo a partir do evento que ficou conhecido como Massacre ou Chacina de Pau d’Arco, tendo como espaço privilegiado de análise o discurso midiático. Em um primeiro momento, foi realizado um levantamento de materiais veiculados em dois espaços de relevância, TV e Internet. Este levantamento possibilitou identificar que atores sociais produziram/agenciaram discursos sobre o tema.

Charges e discurso: o episódio da febre amarela

Entre dezembro de 2007 e abril de 2008, a febre amarela praticamente dominou o noticiário nacional, ocupando posição de destaque — em notas e reportagens, mas também em editoriais e charges. Em meio à atualização dos números de casos suspeitos e de mortes de macacos, as publicações alardearam a ocorrência de uma epidemia de febre amarela e a volta do seu tipo urbano ao país, não registrado desde 1942. De forma geral, havia segundo os jornais uma ameaça pública, uma “epidemia”.

Quem fala, o que fala e como fala: conceitos, percepções e representações de saúde e doença na mídia: caso da tuberculose

Os meios de comunicação social são produtores de sentido e criadores de valores e hierarquia de valores. Quando este processo está ligado a questões relativas à harmonia e desarmonia do corpo, refletindo no estado de saúde das pessoas, esta formação tem peculiaridades e estratégias específicas. A pesquisa procura analisar a formação de sentido de saúde e doença na mídia impressa, analisando as notícias veiculadas, como manchetes, em dois jornais do Rio de Janeiro (O Globo e Jornal do Brasil) e São Paulo (O Estado de S. Paulo e Folha de S.