Seminário de Centro de Estudos - Rosany Bochner
Virtual Forum - Global TechMining Conference
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Defesa de Tese de Doutorado
Título: Sistemas de Informação em Saúde: estudo de clarificação conceitual
Resumo: O setor saúde passou por mudanças significativas nos modelos de gestão adotados nas últimas décadas pari passu à discussão sobre o papel da informação neste cenário; e os Sistemas de Informação tornaram-se estratégia fundamental e indispensável à nova gestão púbica de saúde. Os Sistemas de Informação como área de conhecimento têm se difundido e expandido de maneira rápida e crescente entre os pesquisadores nas últimas décadas, porém, até o presente momento, não há estudo disponível na literatura acadêmica que aborde de maneira sistemática a interface entre os campos de Sistema de Informação e da Saúde. OBJETIVO: Este projeto tem por objetivo clarificar o conceito de Sistema de Informação em Saúde (SIS) a partir da noção relatada pelos pesquisadores brasileiros em saúde coletiva. MÉTODO: Aplicou-se o esclarecimento de conceito segundo proposta de meleis (2012), subsidiado por revisão e por reflexão crítica. Selecionaram-se 17 artigos em cinco bases de dados por meio da equação de busca “system” AND “health”, cujos achados foram submetidos à análise categorial e de similitude. Essa foi processada no software Iramuteq para identificação do elemento essencial, conceitos e subconceitos do Sistema de Informação em Saúde (SIS). RESULTADOS: A partir da revisão e etapas posteriores, o Sistema de Informação em Saúde (SIS) foi redefinido como conceito e este definido como: A união de máquinas e protocolos orientados ao poder decisório, que atuam e se retroalimentam de maneira dinâmica no âmbito institucional, da educação permanente e da participação social para transformação das práticas, programas e políticas de saúde. CONCLUSÃO: O conceito foi esclarecido, fornecendo subsídios à elaboração de pesquisas na área da saúde e ao futuro desenvolvimento de teorias sobre o fenômeno de interesse
Aluno: Luiz Marques Campelo
Orientador: Paulo Roberto Borges de Sousa Júnior (PPGICS/Icict/Fiocruz)
Banca:
Titulares
Dr. Josué Laguargia (PPGICS/Icict/Fiocruz)
Drª. Thereza Maria Magalhães Moreira (PPSAC/UECE)
Dr. Paulo de Tarso Ribeiro de Oliveira (PPGP/UFPA)
Dr. Cristiano Siqueira Boccolini (LIS/Icicit/Fiocruz)
Suplentes
Drª. Cícera Henrique da Silva (PPGICS/Icict/Fiocruz)
Drª. Roseneide dos Santos Tavares (PPGENF/UFPA)
Data: 29/07 – sexta-feira / Horário: 9h
Sala Virtual: https://us06web.zoom.us/j/88012334328?pwd=R25lZGhtanQwTjR2WVhSd21LZW56QT09
Senha: 498823
Defesa de Dissertação de Mestrado
Título: Produção do conhecimento em saúde: estudo da publicação científica institucional do Hospital Federal dos Servidores do Estado
Resumo: Esta pesquisa tem interesse na temática sobre produção do conhecimento em saúde, em publicações científicas e a sua relação com as instituições hospitalares no Brasil. A escolha considera que a produção do conhecimento científico está implicada em produção da ciência em diversos tipos de veículos, inclusive na produção disseminada por periódicos institucionais. Tem como objeto a publicação científica institucional do Hospital Federal dos Servidores do Estado (HFSE). Tal publicação periódica foi veiculada de 1949 a 2003, sob dois títulos, “Boletim do Centro de Estudos do HSE” e “Revista Médica do HSE”. O estudo foi construído partindo da hipótese inicial de que a falta de visibilidade contemporânea desta publicação dificulta o potencial de contribuição na narrativa da memória científica, acadêmica e da história da saúde no país. O objetivo geral é investigar, a partir de um estudo métrico detalhado, a produção do conhecimento científico contida na publicação institucional do HFSE. A proposta metodológica pauta-se numa pesquisa exploratória de caráter analítico-descritivo, com abordagem quantitativa, tendo enfoque em análise bibliométrica, empregando também pesquisa bibliográfica, documental e empírica. Entre seus resultados, pretende-se possibilitar a preservação documental da memória científica contida na publicação da instituição hospitalar em questão, por meio da análise e da guarda dos seus registros, bem como, a compreensão desta produção científica em saúde.
Aluna: Ingrid Vianna Espinosa
Orientadora: Rosany Bochner (PPGICS/Icict/Fiocruz)
Banca:
Titulares
Drª. Kizi Mendonça de Araújo (PPGICS/Icict/Fiocruz)
Dr. Fábio Castro Gouveia (PPGDC/COC/Fiocruz)
Suplentes
Drª. Bruna de Paula Fonseca e Fonseca (PPGICS/Icict/Fiocruz)
Drª. Eloísa da Conceição Príncipe de Oliveira (PPGCI/Ibict/UFRJ)
Data: 29/07 – sexta-feira / Horário: 10h
Sala Virtual: https://us06web.zoom.us/j/86068412451?pwd=RDZJS3lKcnJzSHlPakhueWcxaWVmUT09
Senha: 395707
Defesa de Dissertação de Mestrado
Título: Produção de petróleo e de sentidos: mediações socioculturais na prática de segurança dos trabalhadores de plataformas de óleo e gás na Bacia de Campos
Resumo: O mundo do trabalho dos profissionais das plataformas de petróleo é complexo, envolve diversos riscos e conta com muitos esforços para redução de acidentes. Contudo, os mesmos ainda acontecem. A comunicação é um dos elementos utilizados para a melhoria das condições de segurança e vai além do binômio produção e recepção de conteúdo, na qual não basta somente produzir materiais e campanhas de segurança com foco no comportamento dos indivíduos. O processo é muito mais complexo, existindo diversas medições socioculturais envolvidas e que se inter-relacionam. Neste contexto, investigou-se a produção de sentidos dos trabalhadores das plataformas de petróleo na Bacia de Campos, relacionados à segurança, por meio da aplicação empírica do mapa metodológico de Jesús Martín-Barbero. Para se chegar aos sentidos construídos, foi-se a campo entrevistar os profissionais embarcados que realizavam atividades operacionais e estavam expostos aos riscos do seu ambiente. Suas falas foram consideradas como representação dos discursos do grupo, compreendidas à luz da teoria do Discurso do Sujeito Coletivo. Concluiu-se que os próprios sujeitos atribuem a si a culpa pelos acidentes, influenciados pela cultura de responsabilização ainda presente, que se materializa nas práticas, ações e discursos. Como alternativa, os trabalhadores revelam a importância dos espaços de escuta e expressão como essenciais para a construção de ambientes cujo foco seja a promoção da saúde e a prevenção de acidentes.
Aluna: Silvia Alves de Souza
Orientador: Igor Sacramento (PPGICS/Icict/Fiocruz)
Banca:
Titulares
Dr. Wilson Couto Borges (PPGICS/Icict/Fiocruz)
Drª Roseli Aparecida Figaro Paulino (PPGCOM/ECA/USP)
Suplentes
Drª. Janine Miranda Cardoso (PPGICS/Icict/Fiocruz)
Dr. Rafael Grohmann (PPGCOM/Unisinos)
Data: 28/07 – quinta-feira / Horário: 10h
Local: Sala 401 – Prédio Sede do Campus Maré / Fiocruz
Sala Virtual: https://us06web.zoom.us/j/89471591778?pwd=b2JHUmptVS9PdEV6ZHV0NDhqcnhhUT09
Senha de Acesso: 144430
Defesa de Tese de Doutorado
Título: ‘Transver o mundo’: o dia nacional da visibilidade trans pela ótica de pessoas, campanhas e notícias
Resumo: Os estudos de gênero vêm sendo desenvolvidos desde meados do século XX em campos diversos como as Ciências Sociais, as Ciências da Saúde, a Filosofia e o Direito. Embora já estivessem presentes na Comunicação, sua consolidação nesse campo é mais recente. Esta tese, desenvolvida no campo interdisciplinar da Informação e Comunicação em Saúde, interessa-se pelos regimes de visibilidade que envolvem a questão trans, que abarca vivências de pessoas não contempladas pelo binarismo homem/mulher e que adotam identidades de gênero que incluem designações como transgêneros, transexuais, mulheres trans, homens trans, travestis e pessoas não-binárias. Estão em foco as tensões que constroem sentidos sociais e dão a ver ou não pessoas e grupos, seus corpos, suas demandas e seus afetos. Tomando visibilidade como categoria teórico-metodológica, analítica e social, buscamos entender sua relação com a construção social dos sentidos, assumindo o entendimento de que diferentes atores, em diferentes instâncias, concorrem nessa produção que se altera segundo múltiplos contextos, a saber: político, biomédico, jurídico, artístico e midiático. O objetivo geral é compreender como vêm sendo construídas as formas de visibilidade de identidades trans no Brasil, a partir de seu reconhecimento formal em 2004, com a instituição do Dia Nacional da Visibilidade Trans, quando um grupo de travestis visitou o Congresso Nacional para promover a campanha “Travesti e respeito”. De forma específica, procuramos caracterizar e qualificar a produção discursiva sobre as pessoas trans em espaços hegemônicos de visibilidade, observando com especial atenção as formas de nomeação, os corpos, as demandas e os afetos mostrados; compreender como se veem e veem o olhar sobre si; e compreender como realizam práticas comunicativas para manter ou alterar a visibilidade construída sobre si. A questão da visibilidade trans no país foi discutida considerando como pontos de observação três instâncias: Estado, jornalismo e movimentos sociais. Para tanto, o olhar se voltou para campanhas promovidas pelo Governo Federal; notícias publicadas por dois jornais de referência e os relatos de nove pessoas trans que compõem movimentos sociais ou contribuem com eles e que participaram dessas produções. A estratégia narrativa consistiu no cotejamento das discussões teóricas, das descrições das campanhas e notícias e das considerações analíticas com os relatos e as percepções das pessoas entrevistadas, preservando as marcas de oralidade e estilo pessoal. Essa opção foi a maneira encontrada para fazer jus à proposta teórico-metodológica de falar com as pessoas, que tiveram oportunidade de conhecer e discutir os resultados numa rodada de devolutivas. Acreditamos, ainda, que a opção de estruturar a tese dessa maneira evidencie sua especificidade: um esforço de comunicação tão horizontal quanto possível no qual as pessoas entrevistadas pudessem participar em diferentes etapas do processo e com suas próprias vozes. Após a análise das entrevistas, das campanhas, das notícias, sustentamos que as formas de visibilidade trans construídas desde 2004 são ainda insuficientes para um gozo pleno de cidadania por parte das populações gênero-dissidentes. Há um deslocamento da estigmatização para uma certa fetichização dessas pessoas e seus corpos. Apesar disso, contribuíram para conquistas importantes como o direito à retificação da documentação civil e a oferta do processo transexualizador pelo SUS. Argumentamos, então, que as formas de visibilidade inicialmente construídas na Saúde e reconstruídas nos campos midiático e cultural são incompletas e problemáticas, mas possíveis e, em alguma medida, agenciáveis. Elas ajudaram a humanizar vivências que já não podem mais ser vistas como abjetas.
Aluna: Tatiana Clébicar Leite
Orientadora: Kátia Lerner (PPGICS/Icict/Fiocruz)
Segundo Orientador: Guilherme Silva de Almeida (ESS/UFRJ)
Banca:
Titulares
Drª. Janine Miranda Cardoso (PPGICS/Icict/Fiocruz)
Drª. Irene Kalil (PPGICS/Icict/Fiocruz)
Dre. A. Condeixa de Araújo (Facom/Unifesspa)
Drª. Daniela Murta Amaral (Unesa)
Suplentes
Drª. Inesita Soares de Araújo (PPGICS/Icict/Fiocruz)
Drª. Danielle Ramos Brasilense (ECO-PÓS/UFRJ)
Data: 28/07 – quinta-feira / Horário: 13h30
Sala Virtual: https://us06web.zoom.us/j/83045954636?pwd=VHBud2ZmSUk4OWxYN01sdHpldkx4UT09
Senha: 165371
Defesa de Dissertação de Mestrado
Título: Compartilhamento de dados de pesquisa no contexto da Covid-19: requisitos de financiamento, percepções e práticas
Resumo: A emergência da pandemia da COVID-19 impôs um caráter de urgência ao acesso ao conhecimento produzido pela ciência. Principalmente aos dados que sustentam e validam as pesquisas, a fim de acelerar o tempo de resposta à crise sanitária e mitigar o sofrimento humano. A pandemia da COVID-19 foi articulada nesta dissertação como fator capaz de desencadear mudanças nos fluxos da comunicação científica, com potencial para estimular as ações de abertura na ciência e impulsionar a prática de compartilhamento de dados de pesquisa. Deste modo, buscou-se verificar se a pandemia influenciou os requisitos das agências de fomento estaduais brasileiras para a concessão do financiamento público das pesquisas sobre o tema, e a percepção e as práticas dos pesquisadores financiados pelas agências estaduais em relação ao compartilhamento. Trata-se de uma pesquisa exploratória, de caráter misto, com abordagem qualitativa e quantitativa. A metodologia foi amparada em revisão bibliográfica, pesquisa documental e empírica. Na pesquisa documental foram analisados, entre outros documentos, 26 editais de financiamento público para enfrentamento à COVID-19, lançados em 2020 e 2021. Na pesquisa empírica foi aplicado questionário eletrônico à 393 pesquisadores identificados na pesquisa documental. A amostra empírica final foi composta por 44 pesquisadores com atuação em variados campos do conhecimento. Verificou-se que a maioria das Fundações de Amparo à Pesquisa ainda não está alinhada às práticas da ciência aberta. Constatou-se que a COVID-19 não constituiu um fator determinante para adoção do compartilhamento de dados como requisito exigido pelas agências para o financiamento das pesquisas sobre o tema no Brasil. No entanto, a pandemia mostrou-se um fator de forte influência na percepção e práticas dos pesquisadores investigados, pesando também o fator financiamento público. Identificou-se que a maioria dos pesquisadores reconhece a importância do compartilhamento dos dados de pesquisa, sobretudo diante de emergências em saúde, mostrando uma disposição favorável à realização da prática e ao uso de dados compartilhados, ainda que acompanhada de muitas dúvidas. Compreendeu-se com esta pesquisa que existem muitos passos a serem dados na direção da consolidação do compartilhamento no panorama científico nacional, carecendo de apropriação sobre o tema pelas agências de fomento, e o desenvolvimento de mecanismos para estimular, capacitar e recompensar os pesquisadores, que são os agentes fundamentais para a efetivação da prática. Desta forma, contribuindo para a geração de novos conhecimentos, para o avanço científico e o enfrentamento de problemas presentes e futuros de saúde pública e global.
Aluna: Joice Soltosky Cunha
Orientadora: Viviane Santos de Oliveira Veiga (PPGICS/Icict/Fiocruz)
Banca:
Titulares
Drª. Cícera Henrique da Silva (PPGICS/Icict/Fiocruz)
Drª. Bethania de Araújo Almeida (Cidacs/Fioceuz)
Suplentes:
Drª. Kizi Mendonça de Araújo (PPGICS/Icict/Fiocruz)
Drª. Ivone Pereira de Sá (COC/Fiocruz)
Data: 27/07 - quarta-feira / Horário: 14h
Sala Virtual: https://us06web.zoom.us/j/86916740603?pwd=ZjNTbzdwZ3UzckMrazR1ZzFTYXhmdz09
Senha: 123877
Media Innovation Circle #13
No dia 22 de julho, a professora Kátia Lerner e o professor André Pereira Neto participarão do Media Innovation Circle, evento promovido pelo DigiMedia - Digital Media and Interaction, centro de pesquisa da Universidade de Aveiro, Portugal.
O Media Innovation Circle é uma série mensal de conversas on-line com especialistas de todo o mundo que pesquisam sobre mídia digital e interação e se propõem a debater sobre novas abordagens, práticas, métodos e técnicas de apoio à inovação da mídia.
Media Innovation Circle #13
Data: 22 de julho
Horário Rio de Janeiro: 10h (14h Portugal)
Topic 1 – Sentidos, emoções e disputas sobre a imunização contra a Covid-19 nas redes sociais online
Palestrante: Katia Lerner, pesquisadora, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro – Brasil
Moderação: Margarida Almeida, Universidade de Aveiro
Topic 2 – Avaliar a qualidade da informação de saúde na internet: Esse problema tem solução?
Palestrante: André Pereira Neto, pesquisador titular, Fundação Oswaldo Cruz), Rio de Janeiro – Brasil
Moderação: Margarida Almeida, Universidade de Aveiro
Link do Zoom: https://videoconf-colibri.zoom.us/j/85812674704
Defesa de Tese de Doutorado
Título: Desafios para a adoção de Inteligência Artificial pelo Sistema Único de Saúde (SUS): ética, transparência e interpretabilidade
Resumo: Nos últimos anos, aplicações que utilizam componentes baseados em Inteligência Artificial (IA) têm se tornado onipresentes em nosso cotidiano. No campo da saúde, ao mesmo tempo em que a IA pode promover enormes avanços, uma questão que se apresenta, e que é desafiadora para a sua adoção, é fazer com que o seu uso seja justo e não discriminatório contra pessoas, grupos, comunidades, populações e instituições. Outra característica marcante é que parte do êxito recente das aplicações baseadas em IA está relacionada a modelos cada vez mais complexos, sacrificando o entendimento humano sobre o seu funcionamento. Em áreas potencialmente sensíveis como a saúde, a falta de transparência é uma limitação que pode ocultar tratamentos discriminatórios ou, por falta de confiança na solução, funcionar como uma barreira para a adoção da tecnologia, o que pode levar a perda de enormes oportunidades para a melhoria do acesso aos serviços de saúde. Esta pesquisa, no primeiro momento, se concentra em identificar os fatores, técnicos, regulatórios e éticos, que podem contribuir para a construção de um ambiente mais adequado para o desenvolvimento da IA nos serviços de saúde. Em seguida, busca compreender como o funcionamento dos métodos de interpretabilidade, que podem fornecer, para modelos de IA reconhecidamente pouco transparentes (black boxes), alguma interpretabilidade e como isso pode impactar os serviços de saúde. Para isso, foi criado um experimento contrafactual relacionado a multiplicidade preditiva e consistência de explicações por meio de listas de importância dos atributos de quatro dos principais modelos de predição (classificação). Esta é uma pesquisa construída com um olhar para o Sistema Único de Saúde (SUS) e, especialmente, o seu princípio doutrinário da Equidade. Com isso, esperamos que o uso de IA na saúde possa contribuir para mitigar os efeitos das iniquidades sociais e econômicas, não para perpetuá-las ou agravá-las, ao criar um ambiente mais transparente e confiável.
Aluno: Jefferson da Costa Lima
Orientador: Marcel de Moraes Pedroso (PPGICS/ICICT/FIOCRUZ)
Segundo Orientador: Christovam de Castro Barcellos Neto (PPGICS/ICICT/FIOCRUZ)
Banca:
Titulares
Dr. Rodrigo Murtinho de Martinez Torres (PPGICS/ICICT/FIOCRUZ)
Dr. Ricardo Antunes Dantas de Oliveira (PPGICS/ICICT/FIOCRUZ)
Dr. Flávio du Pin Calmon (SEAS/HARVAD)
Dr. Alexandre Dias Porto Chiavegatto Filho (LABDAPS/FSP/USP)
Dr. Fábio André Machado Porto (DEXL/LNCC)
Suplentes:
Drª. Renata de Saldanha da Gama Gracie Carrijo (PPGICS/ICICT/FIOCRUZ)
Dr. Eduardo Soares Ogasawara (PPCIC/CEFET-RJ)
Data: 19/07/2022 - 3ª feira / Horário: 14h
Sala Virtual: https://us06web.zoom.us/j/84215381684?pwd=M050a3kxMFAwdnMrb24wNCt1ZEJpZz09
Senha: 202898
Nos últimos anos, aplicações que utilizam componentes baseados em Inteligência Artificial (IA) têm se tornado onipresentes em nosso cotidiano. No campo da saúde, ao mesmo tempo em que a IA pode promover enormes avanços, uma questão que se apresenta, e que é desafiadora para a sua adoção, é fazer com que o seu uso seja justo e não discriminatório contra pessoas, grupos, comunidades, populações e instituições. Outra característica marcante é que parte do êxito recente das aplicações baseadas em IA está relacionada a modelos cada vez mais complexos, sacrificando o entendimento humano sobre o seu funcionamento. Em áreas potencialmente sensíveis como a saúde, a falta de transparência é uma limitação que pode ocultar tratamentos discriminatórios ou, por falta de confiança na solução, funcionar como uma barreira para a adoção da tecnologia, o que pode levar a perda de enormes oportunidades para a melhoria do acesso aos serviços de saúde. Esta pesquisa, no primeiro momento, se concentra em identificar os fatores, técnicos, regulatórios e éticos, que podem contribuir para a construção de um ambiente mais adequado para o desenvolvimento da IA nos serviços de saúde. Em seguida, busca compreender como o funcionamento dos métodos de interpretabilidade, que podem fornecer, para modelos de IA reconhecidamente pouco transparentes (black boxes), alguma interpretabilidade e como isso pode impactar os serviços de saúde. Para isso, foi criado um experimento contrafactual relacionado a multiplicidade preditiva e consistência de explicações por meio de listas de importância dos atributos de quatro dos principais modelos de predição (classificação). Esta é uma pesquisa construída com um olhar para o Sistema Único de Saúde (SUS) e, especialmente, o seu princípio doutrinário da Equidade. Com isso, esperamos que o uso de IA na saúde possa contribuir para mitigar os efeitos das iniquidades sociais e econômicas, não para perpetuá-las ou agravá-las, ao criar um ambiente mais transparente e confiável.
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