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Local: 402 – Prédio Sede Campus Maré
Resumo
Resumo:
No contexto do Sistema Único de Saúde, resiliência significa desenvolver capacidades que permitam adaptar a complexidade de fornecer serviços de saúde de maneira universal, integral e equânime em um ambiente sujeito a eventos críticos de várias naturezas, como também a desafios crônicos inerentes à grandes disparidades regionais históricas e à diversidade dos territórios brasileiros. Um SUS resiliente deve ser capaz de lidar com aprendizados diários e de forma segura frente às adversidades, se recuperar adequadamente, mas também transformar o contexto positivamente, mitigando fragilidades. A recente pandemia de COVID-19 evidenciou a fragilidade do SUS frente a eventos críticos, ressaltando a urgência no desenvolvimento de ferramentas que avaliem e fortaleçam sua resiliência, especialmente em cenários de desigualdade social e pressões crônicas, fazendo com que o conceito de resiliência ganhasse espaço entre os estudiosos do campo da saúde coletiva. Esta proposta de tese aborda uma necessidade crítica de soluções inovadoras para fortalecer a capacidade de resposta do SUS à luz das recentes crises globais de saúde, unindo conceitos e técnicas de saúde pública, ciência da informação e aprendizado de máquina. Este projeto tem como objetivo desenvolver um índice de resiliência que permitirá uma tomada de decisão orientada pelos cenários previstos, conduzindo os gestores a enfrentarem com eficácia adversidades futuras e a proposta emprega uma abordagem de métodos mistos, mesclando a análise quantitativa de dados históricos com percepções qualitativas de consultas a especialistas. A metodologia inclui revisão abrangente da literatura identificando indicadores de resiliência relevantes que formarão um conjunto de dados robusto para análise; análises de aprendizado de máquina com a utilização de algoritmos de ponta para avaliar dados históricos de saúde, prever tendências emergentes e avaliar a capacidade de resposta do sistema em diversos cenários; consultas a especialistas e profissionais de saúde pública em avaliações de forma colaborativa com o objetivo de ponderar indicadores de resiliência com base em sua experiência e conhecimento contextual. A expectativa é que, por meio desta pesquisa, os resultados contribuam para fortalecer a capacidade do SUS de responder a desafios críticos, beneficiando gestores e a população.
Aluna: Paloma Palmieri Alves
Orientador: Marcel de Moraes Pedroso (PPGICS/Icict/Fiocruz)
Segundo Orientador: Alessandro Jatobá (CEE-Fiocruz)
Banca:
Titulares
- Ricardo Antunes Dantas de Oliveira (PPGICS/Icict/Fiocruz)
- Sérgio Murilo Petri (PPGC/UFSC)
- Paulo Victor Rodrigues de Carvalho (PPGI/UFRJ)
Suplente
- Renata de Saldanha da Gama Gracie Carrijo (PPGICS/Icict/Fiocruz)
Nível
Segundo orientador
PPGICS ou Externo
Externo
Nome
Alessandro Jatobá
Instituição
CEE/Fiocruz
Banca
Nome
Paulo Victor Rodrigues de Carvalho
Instituição
UFRJ