Qualificação de Mestrado - Biblioterapia como Prática Integrativa Complementar: uma revisão de escopo

Tipo de evento
Data
Local
Sala 402 – Prédio Sede Campus Maré
Resumo

Resumo

Aborda a produção científica em biblioterapia pela revisão de escopo visando apresentar usos, conceitos e aplicações na assistência em saúde. Mapeia e caracteriza a produção científica em biblioterapia, investigando sua relação como prática integrativa complementar. Analisa o conceito abrangente de biblioterapia e suas aplicações, à luz das práticas integrativas complementares disponíveis no sistema único de saúde. Identifica as publicações e redes de colaboração relevantes na biblioterapia. Conclui que a revisão de escopo fornece subsídios para o fortalecimento do conhecimento científico sobre biblioterapia, destacando sua possível integração nas políticas públicas de práticas integrativas complementares. Aponta também limitações a serem consideradas na formulação dessas políticas.

Aluna: Débora Vilar Melo 

Orientadora: Kizi Mendonça de Araújo (PPGICS/Icict/Fiocruz)

 

Banca:

Titulares

Bruna de Paula Fonseca e Fonseca (PPGICS/Icict/Fiocruz)

Daniele Achilles Dutra da Rosa (PPGB/Unirio)

Suplente

Rosane Abdala Lins (PPGICS/Icict/Fiocruz)

 

Nível
Segundo orientador
Banca
Nome
Daniele Achilles Dutra da Rosa
Instituição
PPGB - Unirio

Defesa Mestrado - SUS sob austeridade: uma análise de editorias da Folha de São Paulo durante a pandemia de Covid-19 (2020-2022)

Tipo de evento
Data
Local
Sala 410 – Prédio Sede Campus Maré Fiocruz
Resumo

Resumo:

A pesquisa propôs analisar a construção de sentidos em torno do Sistema Único de Saúde (SUS) e da austeridade fiscal no jornal Folha de S. Paulo (FSP), no contexto da Covid-19. Investigamos a contradição entre argumentos favoráveis ao SUS, fundamental para conter a crise sanitária e, simultaneamente, a defesa da austeridade, expressa na Emenda Constitucional 95 (EC 95) - que significou o desfinanciamento do SUS.  Para cumprir nossos objetivos, analisamos 123 editoriais, denominados pelo próprio veículo como “O que a Folha pensa”, publicados entre março de 2020 e março de 2022, cobrindo assim fases distintas da pandemia. O trabalho fundamenta-se nas evidências dos efeitos nocivos da austeridade à saúde das populações (Stuckler e Basu, 2014).  Compartilhamos o pensamento de autores que situam a imprensa como agente discursivo do neoliberalismo (Bóron, 1999; Oliveira 1999; Harvey, 2005; Motter, 2019 ). Nos baseamos no conceito de SUS Midiático (Machado, 2020), que  defende que a imprensa influencia na opinião pública - na produção de sentidos - sobre o SUS. As ideias de Direito à Comunicação e Saúde (Stevanim e Murtinho, 2021) guiam esta dissertação, na intersecção entre apontamentos sobre democratização da comunicação e direito à saúde.  Os resultados apontam que os editoriais confirmaram a posição da FSP em defesa de medidas de proteção social, como o auxílio emergencial, e em acordo com as orientações científicas. Especificamente em relação ao SUS, ganhou destaque a importância do seu papel no processo de vacinação,  e a  potência de sua rede para materializar ações de enfrentamento da pandemia. Contraditoriamente a esse discurso, mas coerente com seu alinhamento político, sustentou o imperativo de confiança no mercado e articulou com firmeza argumentos a favor do equilíbrio fiscal e do teto de gastos, entre outras políticas de austeridade. Identificamos no material analisado o que apelidamos SUS-necessário, a articulação de características que apresentam um  sistema robusto, com estrutura sólida e acúmulo científico, mas não necessariamente público, e condicionado às medidas de austeridade. Concluímos que, mesmo neste contexto tão particular, em que o reconhecimento  do  SUS alcançou patamares elevados, a perspectiva empresarial da imprensa  prevalece e se mantém  seu alinhamento à lógica neoliberal. 

Aluna: Hara Flaeschen de Campos  

Orientador: Rodrigo Murtinho de Martinez Torres (PPGICS/Icict/Fiocruz)

Banca:

Titulares

Izamara Bastos Machado (PPGICS/Icict/Fiocruz)

Isabela Soares Santos (Daps/Ensp/Fiocruz)

Suplentes

Wilson Couto Borges (PPGICS/Icict/Fiocruz)

Carmem Emmanuely Leitão Araújo (PPGSP/Fames/UFC)

Nível
Segundo orientador
Banca
Nome
Isabela Soares Santos
Instituição
Daps/Ensp/Fiocruz

Defesa Mestrado - Desigualdades raciais em saúde: ICSAP como um indicador importante na análise do atributo raça/cor nos sistemas de saúde

Tipo de evento
Data
Local
Plataforma Zoom
Resumo

Resumo

O contexto brasileiro carrega marcas do escravismo ainda não superado e contribui para a perpetuação das relações assimétricas, produzindo uma sociedade acentuadamente desigual.  Pensando nas ramificações que a desigualdade assume, à luz da dimensão da saúde, o presente trabalho explorou quatro aspectos fundamentais: (i) como as desigualdades se expressam através das Internações por Condições Sensíveis à Atenção Primária (ICSAP); (ii) a importância da informação em saúde para o enfrentamento das desigualdades; (iii) a relação entre raça e as dificuldades de acesso aos serviços de saúde e (iv) situação geográfica que informa onde se concentram as desigualdades mais expressivas que se desenvolvem no campo da saúde que contemplam a linha investigativa da pesquisa. O estudo foi desenvolvido a partir das seguintes metodologias: (i) revisão bibliográfica sobre raça e saúde, ICSAP por raça/cor, vulnerabilidades sociais e desigualdades; (ii) análise da informação sobre raça nos sistemas de informações em saúde e (iii) análise das desigualdades raciais e espaciais expressas através das ICSAP com dados dos sistemas de informação em saúde. Para isso, o trabalho contará com a análise dos anos de 2010, 2016 e 2022 para investigar a evolução da aplicação do indicador acima expresso a partir do atributo raça/cor, se amparando no uso do QGis (software livre) e obtendo como resultado final, a elaboração de mapas para registrar a distribuição das ICSAP nos municípios brasileiros. Destaca-se neste âmbito a discussão sobre como as ICSAP se relacionam a diferentes concentrações da população por cor/raça nos municípios brasileiros, expressas pela densidade racial, além da qualidade da informação sobre cor/raça no Sistema de Informações Hospitalares (SIH). Por último, a pesquisa destaca as ICSAP como expressões das desigualdades sociais, raciais e espaciais, contribui para a qualidade da informação em saúde através da melhoria do preenchimento da variável de raça/cor nos sistemas de informação em saúde.

  

Aluna: Laísa de Deus Abrahão

Orientador: Ricardo Antunes Dantas de Oliveira (PPGICS/Icict/Fiocruz)

 

Banca:

Titulares

Josué Laguardia (PPGICS/Icict/Fiocruz)

Geny Ferreira Guimarães (PPGGEO/UFRRJ)

Suplentes

Renata de Saldanha da Gama Gracie Carrijo  (PPGICS/Icict/Fiocruz)

Mônica Silva Martins (PPGSP/Ensp/Fiocruz)

Local: Zoom

Link: https://us06web.zoom.us/j/87107961757?pwd=KNiWlHbnz2SdPQnZJjFNEittLWqiG0.1

ID da reunião: 871 0796 1757

Senha de acesso: 919462

 

Nível
Segundo orientador
Banca
Nome
Geny Ferreira Guimarães 
Instituição
PPGGEO/UFRR

Qualificação de Mestrado - O conflito público-privado na gestão de dados pessoais nos serviços de saúde no município do Rio de Janeiro

Tipo de evento
Data
Local
Sala 410 – Prédio Sede Campus Maré
Resumo

Resumo

Ao analisar a prática de contratos em espécie entre poder público municipal e Organizações Sociais de Saúde (OSs), a partir do marco regulatório da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), a pesquisa verificará se o tratamento de dados realizado pelas OSs ao gerir ou operar equipamentos públicos de saúde passou a ser realizado de acordo com as exigências legais, após a criação de um Conselho Municipal de Proteção de Dados e da prolação de acórdãos do Tribunal de Contas do Estado/RJ e Tribunal de Contas da União, respectivamente sobre maturidade dos municípios fluminenses em relação à LGPD e a atuação das OSs em contratos com o poder público na área da saúde. Visa elucidar a forma como o poder público conduz a aplicação da LGPD na área da saúde, concentrando-se na questão do conflito público-privado na gestão de dados – um estudo exploratório sobre as relações que fundamentam a rede de relações jurídicas que abastece de dados os contratos com  OSs. Segue uma análise sobre relatórios e agendas de interesse público de entes como ANPD, Tribunais de Contas, Conselhos de Proteção de Dados Pessoais e organizações da sociedade civil. Questões incidentais sobre a aplicabilidade, fiscalização e regulamentação de utilizações futuras surgirão à medida em que noções de saúde digital e proteção de dados serão expandidas. Chegando finalmente ao objeto principal de análise: se os dados pessoais sensíveis referentes à saúde dos pacientes do SUS atendidos pelas OSs são tratados de acordo com a LGPD.

Aluno: Daniel Chalhub Oliveira Ricci  

Orientador: Rodrigo Murtinho de Martinez Torres (PPGICS/Icict/Fiocruz)

Banca:

Titulares

Wilson Couto Borges (PPGICS/Icict/Fiocruz)

Fabiana Turino (PPGSC/Ufes)

Analluza Dallari (FSP/USP)

Suplente

Daniela Muzi (PPGICS/Icict/Fiocruz)

 

Nível
Segundo orientador
Banca
Nome
Fabiana Turino
Instituição
PPGSC/Ufes
Nome
Analluza Dallari (FSP/USP)
Instituição
FSP/USP

Qualificação de Mestrado - Percepção de risco e descarte de resíduos na diálise peritoneal domiciliar

Tipo de evento
Orientador
Data
Local
Sala 410 – Prédio Sede Campus Maré
Resumo

Resumo

A diálise peritoneal (DP) é um método de substituição da função renal que é realizada em domicílio. Desta maneira, o paciente e a família necessitam de um período de capacitação, em que são treinados pelo enfermeiro sobre manter a vigilância para minimizar os potenciais riscos, ou seja, auxiliando para aumentar sua percepção sobre o risco causado em manipular e manusear materiais relacionados com a terapia realizada em domicílio, que esses riscos são principalmente as infecções. A DP gera resíduos com presença de materiais biológicos capazes de causar infecção e objetos perfurocortantes potencial ou efetivamente contaminados que requerem cuidados específicos de acondicionamento, transporte, armazenamento, tratamento e disposição final. É de suma importância que o indivíduo e a família saibam descartar corretamente esses resíduos, mesmo em domicílio. Tem-se como objetivo geral elaborar material audiovisual com orientações acerca do descarte adequado de resíduos gerados na diálise peritoneal em domicílio. E apresentam-se os objetivos específicos: Identificar tópicos relevantes e estratégias de comunicação de risco adequadas aos indivíduos e familiares submetidos à diálise peritoneal realizada em domicílio; Avaliar os saberes de pacientes, cuidadores e especialistas a fim de orientar a elaboração de conteúdo para material audiovisual; Desenvolver um material audiovisual baseado em uma tecnologia educativa com estratégias comunicacionais de linguagem acessível e contendo orientações acerca do descarte correto dos resíduos de diálise peritoneal realizada em domicílio. Para responder aos objetivos propostos, será realizado um estudo com abordagem qualitativa do tipo exploratório no intuito de desenvolver um material audiovisual para ser utilizado na capacitação dos pacientes e familiares no tocante ao manuseio e descarte correto dos resíduos gerados pelo tratamento de diálise peritoneal domiciliar. Espera-se que a disponibilidade de um produto audiovisual sirva para que profissionais e pesquisadores possam realizar avaliações sobre as mudanças na percepção e na prática de risco dos pacientes e cuidadores no tocante ao manuseio e descarte dos materiais contaminantes.

Aluno: Gabriel Rodrigues Medeiros 

Orientador: Josué Laguardia (PPGICS/Icict/Fiocruz)

Banca:

Titulares

Ana Luiza Braz Pavão (PPGICS/Icict/Fiocruz)

Marcelle Miranda da Silva (PPG-EEAN/UFRJ)

Suplente

Kizi Mendonça de Araújo (PPGICS/Icict/Fiocruz)

Nível
Segundo orientador
Banca
Nome
Marcelle Miranda da Silva
Instituição
PPG-EEAN/UFRJ

Qualificação de Mestrado - Variáveis preditivas para o excesso de mortalidade durante a pandemia de covid-19 em dez regiões metropolitanas brasileiras nos anos de 2020 e 2021

Tipo de evento
Data
Local
Sala 401 – Prédio Sede Campus Maré
Resumo

Resumo

O projeto de pesquisa aborda a relevância da análise do excesso de mortalidade durante a pandemia de covid-19, destacando a importância de compreender não apenas os óbitos diretos causados pela doença, como também os efeitos indiretos. A pesquisa se fundamenta na necessidade de analisar as desigualdades sociais, regionais e políticas para o enfrentamento de futuras crises de saúde pública, adaptada às particularidades de cada região. Aborda a pandemia de Covid-19 como um evento global com impactos desiguais. Considera as regiões metropolitanas brasileiras como espaços de concentração de poder político, econômico e de desigualdades sociais. Tem como fontes o Sistema de Informações de Mortalidade (SIM), o Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil e o Censo do IBGE, buscando levantar dados relevantes no contexto da pandemia e contribuir para a análise da situação de saúde da população. O projeto tem por objetivo analisar o excesso de mortalidade por causas naturais durante a pandemia de Covid-19 nos anos de 2020 e 2021 em dez regiões metropolitanas brasileiras (Manaus, Belém, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Cuiabá e Goiânia), buscando identificar possíveis associações entre o excesso de mortalidade e as condições de vida da população residente por e entre as regiões metropolitanas selecionadas. A metodologia consiste em um estudo ecológico com análise de dados, com destaque para o modelo de árvore de regressão para identificar as variáveis mais relevantes para descrever o problema. Os resultados esperados incluem a estimativa do excesso de óbitos por causas naturais em cada região metropolitana analisada nos anos de 2020 e 2021, considerando variáveis como causa de morte, faixa etária, sexo, raça/cor e local de ocorrência. Além disso, espera-se comparar o excesso de óbitos devido à Covid-19 com o excesso não relacionado à Covid-19 em cada região, entre regiões metropolitanas e entre os anos estudados. A pesquisa também visa comparar o desempenho preditivo de modelos baseados em árvores de regressão, selecionando o modelo com maior acurácia. Por fim, espera-se identificar as principais variáveis preditivas para o excesso de mortalidade durante a pandemia, contribuindo para o conhecimento sobre os impactos da Covid-19 nas regiões metropolitanas brasileiras e para o planejamento de ações e políticas de saúde mais eficazes.

Aluna: Aline de Macedo Rodrigues 

Orientador: Marcel de Moraes Pedroso (PPGICS/Icict/Fiocruz)

Banca:

Titulares

Renata de Saldanha da Gama Gracie Carrijo (PPGICS/Icict/Fiocruz)

Mônica Avelar Figueiredo Mafra Magalhães (PPGSP/Ensp/Fiocruz)

Suplente

Ricardo Antunes Dantas de Oliveira (PPGICS/Icict/Fiocruz)

Nível
Segundo orientador
Banca
Nome
Mônica Avelar Figueiredo Mafra Magalhães
Instituição
Ensp Fiocruz

Qualificação de Mestrado - A importância da informação a pacientes com neoplasia mamária sobre o risco de evolução para óbito por metástase óssea

Tipo de evento
Data
Local
Sala 403 – Prédio Sede Campus Maré
Resumo

Resumo

O câncer de mama é o tipo de câncer mais comum em pacientes por todo o mundo e é considerado o sítio primário que mais evolui para metástases ósseas. Devido a uma predisponibilidade do tecido ósseo para abrigar as células malignas advindas do câncer de mama, a metástase óssea tem se tornado cada vez mais frequente e é uma importante causa de morte em mulheres diagnosticadas com câncer de mama. Considerando a importância deste fato, esta pesquisa visa buscar na literatura a relação existente entre o câncer de mama e a metástase óssea e analisar a situação atual referente aos cuidados e à atenção primária à saúde das pacientes do sexo feminino, diagnosticadas com câncer de mama no estado do Rio de Janeiro. Para a busca bibliográfica serão utilizadas as bases de dados MEDLINE, LILACS, SCIELO e PubMed através do cruzamento dos descritores “câncer de mama” e “metástase óssea” e seus sinônimos nas línguas portuguesa e inglesa, tais quais “neoplasias da mama”, “neoplasia mamária”, “câncer metastático de ossos”, “breast cancer”, “breast neoplasm” e “bone metastasis”. O ambiente ósseo é considerado favorável à colonização de células malignas provenientes do câncer de mama e as metástases ósseas podem aparecer desde o momento do diagnóstico, até mesmo alguns anos após o fim do tratamento. Este estudo busca o compartilhamento de informações relevantes sobre esta temática e a análise da comunicação feita entre paciente e agentes de saúde nos 92 municípios do estado. Pacientes oncológicas diagnosticadas com câncer de mama precisam se atentar aos cuidados com a saúde óssea durante toda a vida, mesmo após o tratamento e possível diagnóstico de cura, entendendo que metástases ósseas também podem surgir alguns anos após a cirurgia e fim do tratamento.

Aluna: Juliana Rosano de Almeida

Orientadora: Renata de Saldanha da Gama Gracie Carrijo (PPGICS/Icict/Fiocruz)

Segundo Orientador: Diego Ricardo Xavier Silva (LIS/Icict/Fiocruz)

 

Banca:

 

Titulares

Ricardo Antunes Dantas de Oliveira (PPGICS/Icict/Fiocruz)

Maria de Fátima Rodrigues Pereira de Pina (PGEPI/Ensp/Fiocruz)

Suplente

Paulo Roberto Borges de Souza Junior (PPGICS/Icict/Fiocruz)

Nível
Segundo orientador
PPGICS ou Externo
Externo
Nome
Diego Ricardo Xavier Silva
Instituição
LIS/Icict/Fiocruz
Banca
Nome
Maria de Fátima Rodrigues Pereira de Pina
Instituição
PGEPI/Ensp/Fiocruz

Qualificação de mestrado - O fim da picada? Narrativas e produção de sentidos a partir de campanhas de vacinação no Instagram

Tipo de evento
Orientador
Data
Local
401 – Prédio Sede Campus Maré
Resumo

Resumo

Este trabalho se propõe a pesquisar como as pessoas que utilizam o Instagram se apropriam das campanhas de vacinação do Ministério da Saúde publicadas nessa mídia social, buscando compreender como os processos de midiatização e de desinformação têm influenciado esta dinâmica. Como um caminho para a metodologia, serão analisadas, neste primeiro momento, postagens e comentários do perfil do MS no Instagram, revelando que influências sociais, econômicas e políticas podem impactar a decisão vacinal.  A análise será realizada utilizando-se o instrumental da Narratologia, a partir da tipologia da memória e esquecimento de Ricoeur (2007); estudos de polifonia e dialogismo de Bakhtin, entre outros autores. O objetivo final é contrapor o modelo transferencial campanhista, hegemônico até os dias de hoje, que ao invés de priorizar o campo da Comunicação e Saúde como necessário a uma forte interlocução com a sociedade, fazendo frente aos discursos negacionistas em circulação, tende a instrumentalizar a comunicação a serviço da saúde, diminuindo suas possibilidades e restringindo seu alcance como um direito.

Aluna: Erika Guedes Farias

Orientadora: Daniela Muzi (PPGICS/Icict/Fiocruz)

Bancas:

Titulares

Pâmela Araújo Pinto (PPGICS/Icict/Fiocruz)

Marina Ramalho e Silva (MV/COC/Fiocruz)

Suplente

Wilson Couto Borges (PPGICS/Icict/Fiocruz) 

 

Nível
Segundo orientador
Banca
Nome
Marina Ramalho e Silva
Instituição
MV/COC/Fiocruz

Qualificação de mestrado - “Vozes da Rua, Meu Lugar de Fala” - Comunicação e informação em saúde para moradores em situação de rua: perspectivas e desafios

Tipo de evento
Data
Local
403 – Prédio Sede Campus Maré
Resumo

Resumo

A pesquisa "Vozes da rua, meu lugar de fala" enfoca a comunicação sobre temas da saúde para a população em situação de rua (PSR), considerando as estruturas de poder que (re)produzem desigualdades e desafios enfrentados no acesso à informação e aos serviços de saúde. Através de uma abordagem comunicacional, sociossanitária e decolonial, a pesquisa busca compreender a percepção e formas de acesso e apropriação, por essa população, da informação e da comunicação oferecida pelas instituições de saúde. A metodologia adotada é qualitativa, participativa e humanista, buscando atender a necessidade de abordagens de pesquisa mais inclusivas e cidadãs. Os procedimentos seguirão a perspectiva das Conversações, que incluem a realização de conversas individuais e coletivas e o registro fotográfico (foto-voz) pelos participantes de suas percepções sobre o tema, seguido de exposição com debate coletivo dessa produção comunicacional. Esse processo baseia-se na necessidade de (re)conhecer e valorizar as experiências, conhecimentos, saberes, culturas e potencialidades dos sujeitos envolvidos, expressos através da escuta e amplificação de suas vozes. A análise dos dados será pautada pelas teorias decoloniais e a perspectiva dos direitos humanos. A pesquisa se realiza com a esperança de poder, através de uma compreensão mais profunda das necessidades comunicacionais da população em situação de rua, potencializar uma outra forma de relação entre as instituições de saúde e a PSR, que considere seus reais contextos, demandas e possibilidades de protagonismo na superação do seu estado de vulnerabilidade.

 Aluna: Jaçanã Lima Bouças Correia

Orientadora: Inesita Soares de Araujo (PPGICS/Icict/Fiocruz)

 Bancas:

Titulares

Kátia Lerner (PPGICS/Icict/Fiocruz)

Nadja Sousa Araujo (AgSUS)

Suplente

Daniela Muzi (PPGICS/Icict/Fiocruz)

Nível
Segundo orientador
Banca
Nome
Nadja Sousa Araujo
Instituição
AgSUS

Qualificação de mestrado - Análise da Vigilância Epidemiológica da Síndrome Respiratória Aguda Grave do Sistema de Informação em Saúde Sivep - Gripe no período da pandemia de covid-19

Tipo de evento
Data
Local
410 – Prédio Sede Campus Maré
Resumo

Resumo

Os Sistemas de Informação em Saúde (SIS) têm como finalidade principal informar as condições de saúde das populações e servir de subsídio para a criação de políticas públicas universais, integrais e equitativas. Para a vigilância em saúde, a qualidade dos dados é primordial para refletir com precisão o cenário epidemiológico vigente. A avaliação da qualidade dos SIS não é monitorada de forma padronizada pelo Ministério da Saúde, pois os Sistemas de Informação em Saúde se desenvolveram de forma dispersa e em grande parte dos casos os sistemas não conversam entre si. A doença causada pelo vírus SARS-Cov-2 foi denominada como COVID-19 e rapidamente se alastrou por todo o mundo, tornando-se uma emergência de saúde pública de importância internacional. O Sistema de Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-GRIPE) é instrumento das vigilâncias epidemiológicas a nível federal, estadual e municipal. A partir da pandemia de Covid-19 em 2020, o SIVEP-Gripe começou a agregar inclusive os registros de SRAG e óbitos causados por coronavírus, o que ocasionou uma exacerbação dos registros diários e como consequência, muitas duplicidades, incompletudes e inconsistências. Objetivo: Analisar ao longo do tempo os dados de Síndrome Respiratória Aguda Grave contidos no SIVEP-GRIPE, desde a sua implementação até o período da pandemia. Metodologia proposta: Estudo descritivo e retrospectivo de dados secundários de hospitalizações e óbitos por SRAG do SIVEP-GRIPE no estado do Rio de Janeiro, entre os anos de 2013 e 2022. Resultados esperados: ainda em estruturação.

Aluna: Daniella Carbonetti Rangel Augusto

Orientadora: Renata de Saldanha da Gama Gracie Carrijo (PPGICS/Icict/Fiocruz)

Segundo Orientador: Christovam de Castro Barcellos Neto (PPGICS/Icict/Fiocruz)

Bancas:

Titulares

Ricardo Antunes Dantas de Oliveira (PPGICS/Icict/Fiocruz)

Mônica de Avelar Figueiredo Mafra Magalhães (PPGSP/Ensp/Fiocruz)

Suplente

Marcel de Moraes Pedroso (PPGICS/Icict/Fiocruz) 

Nível
Segundo orientador
PPGICS ou Externo
do PPGICS
Banca
Nome
Mônica de Avelar Figueiredo Mafra Magalhães
Instituição
Ensp/ Ficoruz