Defesa de Mestrado - Biblioterapia como prática integrativa complementar: uma revisão de escopo

Tipo de evento
Data
Local
Sala 410 – Prédio Sede Campus Maré
Resumo
Resumo
Aborda a produção científica em biblioterapia pela revisão de escopo visando apresentar usos, conceitos e aplicações na assistência em saúde. Mapeia e caracteriza a produção científica em biblioterapia, investigando sua relação como prática integrativa complementar. Analisa o conceito abrangente de biblioterapia e suas aplicações, à luz das práticas integrativas complementares disponíveis no sistema único de saúde. Identifica as publicações e redes de colaboração relevantes na biblioterapia. Conclui que a revisão de escopo fornece subsídios para o fortalecimento do conhecimento científico sobre biblioterapia, destacando sua possível integração nas políticas públicas de práticas integrativas complementares. Aponta também limitações a serem consideradas na formulação dessas políticas.
 
Aluna: Débora Vilar Melo
Orientadora:  Kizi Mendonça de Araújo (PPGICS/Icict/Fiocruz)
Banca:
Titulares
  • Bruna de Paula Fonseca e Fonseca (PPGICS/Icict/Fiocruz)

  • Carmen Pimentel (UFRRJ)

Suplentes
  • Rosane Abdala Lins (PPGICS/Icict/Fiocruz)

  • Marcos Leandro Freitas Hubner (UniRio)

Nível
Segundo orientador
Banca
Nome
Carmen Pimentel
Instituição
UFRRJ

Defesa de Tese de Doutorado - Eco no silêncio e na saúde: a produção de narrativas sobre loucura e gênero nos jornais O Globo e O Dia (PI)

Tipo de evento
Orientador
Data
Local
Plataforma Zoom
Resumo
Resumo
Esta tese investiga a produção de narrativas sobre loucura e gênero nos jornais O Globo e O Dia (PI). O objetivo foi compreender os modos como o jornalismo produz e coloca em circulação os sentidos sobre a loucura relacionada às mulheridades entre as décadas de 1960 e 2020, sobretudo, em um cenário de ameaças de direitos e de desmonte de políticas públicas de saúde mental no Brasil nos últimos anos. Investiga-se como não há uma linearidade diacrônica na compreensão sobre a psicopatologização relacionada às mulheridades, que acompanhe o avanço das políticas públicas de saúde mental, pois a complexidade do fenômeno nos revela como esse movimento não é previsível, podendo romper a qualquer momento com as tensões que lhes são impostas. Nesse caminho, a raça, a classe e o eixo civilizatório que comporta as mulheridades, são determinantes não apenas para a compreensão sobre a loucura, mas também, para os modos como essas sujeitas se apresentam através das narrativas jornalísticas. Constrói-se então, manobras sobre o fenômeno: seja relacionada a uma suscetibilidade à loucura, a uma periculosidade patológica, a um escudo patriarcal e colonial, ou a uma estratégia radical de sobrevivência, subversão e transposição do sistema hegemônico, as mulheridades contornam os processos de enlouquecimento construindo o desvio-do-desvio, instrumentalizando a loucura como um gesto de mobilização política. Esta investigação parte dos estudos narratológicos a partir da fenomenologia e das historicidades com Ricoeur (1994, 1997), da dimensão da construção noticiosa nos estudos das narrativas com Borges (2014) e da interpretação narrativa com Flores (2016, 2019), para perceber como esse processo dilata os sentidos narrativos no tempo, revelando tons, contornos e brilhos diferentes quando se trata sobre a patologização de sujeitas e sujeitos, dando materialidade a elas em um jogo de disputas que se apresenta como determinantes para a visualidade, a compreensão e a apreensão sobre a loucura no mundo, e construindo o que denominamos de dinâmica narrativa da loucura. Nesse sentido, o jornalismo é a arena onde esses embates acontecem, evidenciando as tensões e revelando os sintomas da psicopatologização feminina. Com isso, identificamos como os jornais constroem ecos e reverberações entre si e entre os sentidos sobre a patologização de mulheres, costurando efeitos gerados na circulação, na circularidade e na apropriação dessas narrativas, que condicionam, em larga medida, a elaboração de políticas públicas de saúde mental no Brasil.
 
Aluna: Camila Fortes Monte Franklin 
Orientador:  Wilson Couto Borges (PPGICS/Icict/Fiocruz)
Banca:
Titulares
  • Igor Pinto Sacramento (PPGICS/Icict/Fiocruz)

  • Izamara Bastos Machado (PPGICS/Icict/Fiocruz)

  • Melissa de Oliveira Pereira (PUC-Rio)

  • Tiago Pires Marques (UC)

Suplentes
  • Irene Rocha Kalil (PPGICS/Icict/Fiocruz)

  • Ana Paula Goulart Ribeiro  (UFRJ)

Local: Zoom

Ingressar na reunião Zoom

https://us06web.zoom.us/j/84764865680?pwd=wML04GFWMNALGxdMJoAMkP9Vk94Ckd.1

ID da reunião: 847 6486 5680

Senha: 091969

 

Nível
Segundo orientador
Banca
Nome
Melissa de Oliveira Pereira
Instituição
PUC-Rio
Nome
Tiago Pires Marques
Instituição
UC

Defesa de Mestrado - Percepção de risco acerca do descarte adequado dos resíduos na diálise peritoneal domiciliar: construção de um material audiovisual

Tipo de evento
Orientador
Data
Local
Plataforma Zoom
Resumo
Resumo
A diálise peritoneal (DP) é um método de substituição da função renal realizado em domicílio que gera resíduos com presença de materiais biológicos capazes de causar infecção e objetos perfurocortantes potencial ou efetivamente contaminados que requerem cuidados específicos de acondicionamento, transporte, armazenamento, tratamento e disposição final. O objetivo do presente trabalho foi identificar tópicos relevantes e estratégias de comunicação de risco adequadas às pessoas submetidas à diálise peritoneal domiciliar e seus familiares no intuito de orientar a elaboração de conteúdo para um material audiovisual. Para tal, foi realizado um estudo com abordagem qualitativa do tipo exploratório que utilizou entrevistas semiestruturadas e grupo focal on-line. Participaram das entrevistas 17 pessoas, sendo 7 pacientes e 9 familiares, a distribuição por sexo foi mais equilibrada entre os pacientes do que entre os familiares; a faixa etária predominante foi entre 40 e 79 anos; e majoritariamente realizavam DPA com tempo de terapia média de 1 a 3 anos. O grupo focal on-line contou com 8 participantes, sendo eles: paciente radialista e profissionais das áreas de enfermagem em nefrologista, gestão de resíduos, comunicação de risco, literacia para a saúde e cineasta que contribuíram com seus saberes, práticas, vivências, conhecimento técnico-científico ou até mesmo pelas suas dúvidas, a fim de definir as boas práticas de lidar com esses resíduos. A partir da análise temática das entrevistas e do grupo focal on-line foi possível gerar duas categorias de análise: 1) do cuidado ao resíduo e 2) estratégia de comunicação para ser utilizada pelo profissional de saúde na diálise peritoneal. Constatou-se que existem muitas dúvidas sobre como descartar esses resíduos da DP de maneira adequada. Esses materiais estão envolvidos em um ciclo de produção que impactam negativamente o meio ambiente e requerem que ações sustentáveis sejam implementadas, tais como a logística reversa como solução a longo prazo e a coleta seletiva em nível domiciliar, como uma solução mais rápida, adotando a reciclagem de materiais reaproveitáveis como os papelões e plásticos advindos desta modalidade terapêutica, o que alguns pacientes também pontuaram como necessidade. As estratégias comunicacionais associadas à comunicação de risco e a literacia para a saúde mostram-se como instrumentos essenciais para informar as pessoas doentes renais em DP sobre os riscos envolvidos em seu procedimento de maneira positiva e simples, levando as pessoas ao empoderamento, autonomia, visão crítica e fortalecimento de sua cidadania.
 
Aluno: Gabriel Rodrigues Medeiros
Orientador:  Josué Laguardia (PPGICS/Icict/Fiocruz)
Banca:
Titulares

Ana Luiza Braz Pavão (PPGICS/Icict/Fiocruz)

Dulce Aparecida Barbosa (PPGE-EPE/Ufesp)

Suplentes

Kizi Mendonça de Araújo (PPGICS/Icict/Fiocruz)

Tatiane da Silva Campos (PPGBIOS/Uerj)

Local: Zoom
Ingressar na reunião Zoom
ID da reunião: 879 4931 4145
Senha: 426329
 
Nível
Segundo orientador
Banca
Nome
Dulce Aparecida Barbosa
Instituição
Ufesp

Defesa Mestrado - Saúde digital e cidadania: o conflito público-privado na gestão de dados pessoais no serviço público

Tipo de evento
Data
Local
Sala 401 – Prédio Sede Campus Maré
Resumo
Resumo
Esta pesquisa investiga a privacidade como um núcleo mínimo de cidadania diante de um cenário de mineração de dados de saúde a partir do conflito público-privado que emerge do exercício dos direitos fundamentais à saúde e à comunicação em serviços geridos por Organizações Sociais (OS). A pesquisa concentra-se na proteção de dados pessoais dos cidadãos atendidos, considerando a crescente relevância da saúde digital no contexto contemporâneo. Para descrever e analisar esses objetos –cidadania, saúde digital e privacidade de dados – adota-se a perspectiva da sociomaterialidade e da coerência fracional, entendidas como abordagens adequadas ao estudo de fenômenos imateriais. A metodologia inclui análise documental de acórdãos de Tribunais de Contas, atas de Conselhos Municipais e contratos de gestão de serviços de saúde, bem como revisão bibliográfica em Economia Política, Tecnopolítica, Comunicação e Cidadania. Os resultados indicam que a precarização de direitos no Sistema Único de Saúde (SUS) é agravada pela carência de salvaguardas efetivas de privacidade, evidenciada nos documentos oficiais, reforçando a vulnerabilidade do cidadão frente à lógica mercantil que permeia a gestão privada de serviços públicos. Nesse cenário, a privacidade dedados pessoais em saúde apresenta-se como elemento estruturante para a salvaguarda da cidadania, na medida em que evita a mercantilização indevida de informações sensíveis e promove maior transparência e accountability na relação público-privada.
 
Aluno: Daniel Chalhub Oliveira Ricci 
Orientador: Rodrigo Murtinho de Martinez Torres (PPGICS/Icict/Fiocruz)
 
Banca:
Titulares
  • Wilson Couto Borges (PPGICS/Icict/Fiocruz)
  • Fabiana Turino (PPGSC/Ufes)
Suplentes
  • Daniela Muzi (PPGICS/Icict/Fiocruz)
  • Analluza Bolivar Dallari (CEPEDISA/USP)
 
Nível
Segundo orientador
Banca
Nome
Fabiana Turino
Instituição
Ufes

Defesa de Dissertação de Mestrado - Estratégias para a utilização de tecnologias da informação e comunicação na educação permanente de enfermeiros em hospitais: uma revisão integrativa

Tipo de evento
Data
Local
Sala 403 – Prédio Sede Campus Fiocruz Maré
Resumo
Resumo:
Este estudo investiga as estratégias para o uso das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) na educação permanente em saúde, com ênfase nos Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVAs). Essas tecnologias são essenciais para aprimorar os métodos de ensino e melhorar a qualidade do cuidado ao paciente. A Educação Permanente em Saúde (EPS) é identificada como uma estratégia vital para integrar conhecimento teórico e prático, proporcionando uma formação mais eficaz para os profissionais de saúde, especialmente enfermeiros. Objetivo: Mapear na literatura vigente o uso das Tecnologias da Informação e Comunicação na educação permanente de enfermeiros em ambiente hospitalar.. Metodologia: O estudo adota uma abordagem exploratória-descritiva e qualitativa, utilizando a revisão integrativa para coletar e analisar dados. Foram analisados artigos científicos das bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), PUBMED, Web of Science, Scientific Electronic Library Online (SciELO) e SCOPUS, com um período de busca de janeiro de 2019 a dezembro de 2023. Os critérios de inclusão e exclusão foram definidos para garantir a relevância e qualidade dos artigos. O processo de revisão incluiu: (1) formulação da pergunta de pesquisa; (2) busca na literatura; (3) coleta de dados; (4) análise crítica dos estudos; (5) discussão dos resultados; (6) apresentação da revisão integrativa, conforme Ganong (1987). Resultados: A revisão revelou estratégias para o uso das TICs na educação permanente de enfermeiros em hospitais, no período de 2019 a 2024, destacando a inovação tecnológica como essencial para superar desafios na saúde e melhorar a assistência. A análise teórica evidenciou lacunas na literatura e expandiu a pesquisa para incluir artigos sobre educação continuada. A integração eficaz das TICs exige superar desafios e adotar práticas baseadas em evidências. Discussão: A Política Nacional de Educação Permanente em Saúde (PNEPS) destaca que a transformação do sistema de saúde exige mudanças tanto técnicas quanto processuais (BRASIL, 2014). A EPS é fundamental para o desenvolvimento contínuo dos enfermeiros, enfatizando a integração das TICs, como e-learning e simulações. No entanto, desafios financeiros e técnicos precisam ser superados para melhorar a formação e a qualidade dos serviços de saúde (BRASIL, 2022; OPAS, 2021, 2023). Conclusão: A pesquisa confirma que as TICs são fundamentais para modernizar a educação e saúde, facilitando a atualização contínua dos profissionais. Contudo, persistem desafios como baixa adesão a programas, acesso desigual e resistência à mudança. A evolução da Educação Profissional em Saúde no Brasil aponta para uma formação mais integrada, mas revela erros conceituais entre educação permanente e continuada. Recomenda-se desenvolver estratégias eficazes, clareza terminológica e realizar novas investigações para melhorar a aplicação das TICs e superar as lacunas existentes.
 
Aluna: Marcia Fermiano de Sá Barreto 
Orientador: Marcio Sacramento de Oliveira (PPGICS/Icict/Fiocruz)
Segundo Orientador: Sérgio Ricardo Oliveira (PPGEPS/EPSJV/Fiocruz)
Banca:
Titulares
  • Bruna de Paula Fonseca e Fonsceca (PPGICS/Icict/Fiocruz)
  • Geilsa Soraia Cavalcanti Valente (EEAAC/UFF)

Suplentes
  • Viviane dos Santos de Oliveira Veiga (PPGICS/Icict/Fiocruz)

  • Camila Pureza Guimarães da Silva (EEAN/UFRJ)

Nível
Segundo orientador
PPGICS ou Externo
Externo
Nome
Sérgio Ricardo Oliveira
Instituição
EPSJV/Fiocruz
Banca
Nome
Geilsa Soraia Cavalcanti Valente
Instituição
UFF

Defesa de Dissertação de Mestrado: A importância da informação relacionada ao diagnóstico e ao tratamento de câncer de mama e o risco de evoluir para o óbito por metástases ósseas

Tipo de evento
Data
Local
Local: Sala 402 – Prédio Sede Campus Maré
Resumo
Resumo
O câncer de mama (CM) é o tipo de câncer mais comum em pacientes por todo o mundo e é considerado o sítio primário que mais evolui para metástases ósseas. Este estudo buscou investigar a o número de diagnósticos de CM e de metástases ósseas provenientes de CM, a mortalidade por essas neoplasias e a produção ambulatorial no Brasil e nos municípios do Estado do Rio de Janeiro nos últimos 14 anos. A metodologia empregada foi de natureza descritiva do tipo quantitativa, tendo como amostra em sua maioria a população do sexo feminino. Para a criação do banco de dados foram utilizados os Sistemas de Saúde Painel Oncologia, SIA (Sistema de Informação Ambulatorial e SIM (Sistema de Informação sobre Mortalidade). Esta pesquisa mostra que há uma forte relação entre câncer de mama e metástases ósseas e reforça a importância da informação relacionada ao diagnóstico precoce de metástases para diminuir os riscos de evolução do quadro para óbito. Os resultados mostram que muitos municípios do estado do Rio de Janeiro ainda não oferecem os exames de mamografia e cintilografia óssea aos pacientes, aumentando assim o número de óbitos. O ambiente ósseo é considerado favorável à colonização de células malignas provenientes do CM e as metástases ósseas podem aparecer desde o momento do diagnóstico, até mesmo alguns anos após o fim do tratamento. Concluiu-se que pacientes oncológicos diagnosticados com CM precisam se atentar aos cuidados com a saúde óssea durante toda a vida, mesmo após o tratamento e possível diagnóstico de cura.
 
Aluna: Juliana Rosano de Almeida
Orientadora: Renata de Saldanha da Gama Gracie Carrijo (PPGICS/Icict/Fiocruz)
Segundo Orientador: Diego Ricardo Xavier (Icict/Fiocruz)
Banca:
Titulares

Ricardo Antunes Dantas de Oliveira (PPGICS/Icict/Fiocruz)

Walter Massa Ramalho (PPGMT/UNB)

Suplentes

Paulo Roberto Borges de Souza Junior (PPGICS/Icict/Fiocruz)

Helen da Costa Gurgel (PPGGEA/UNB)      

Nível
Segundo orientador
Nome
Diego Ricardo Xavier
Instituição
Fiocruz
Banca
Nome
Walter Massa Ramalho 
Instituição
UNB

Defesa de Dissertação de Mestrado: (Des)informação em Saúde e Infodemiologia: a atuação da Organização Mundial de Saúde gestão de infodemias

Tipo de evento
Data
Local
Sala 402 – Prédio Sede Campus Maré
Resumo
Resumo
O desenvolvimento acelerado das mídias digitais tem possibilitado à sociedade o acesso, produção e compartilhamento sem precedentes de todo tipo de informação. Durante a pandemia da COVID-19, a proliferação de informações não confiáveis, distorcidas e rumores através dessas mídias contribuiu para semear confusão e desconfiança referente às medidas sanitárias comprovadas. Isso levou a Organização Mundial de Saúde (OMS) a declarar a existência de uma “infodemia” e desenvolver discussões e estratégias para o combate à desinformação. Este trabalho tem como objetivo conhecer a resposta da organização frente a desinformação sobre saúde, utilizando como fonte o boletim de notícias Infodemic Management News Flash. Em termos metodológicos, esta pesquisa utiliza o método histórico-dialético como teoria de abordagem, a partir de uma abordagem exploratória baseada em pesquisa documental. Como resultado, a pesquisa identificou que a atuação da OMS tem consistido em três pilares: produção de conhecimento, compartilhamento de conhecimento e mobilização da sociedade. A partir desse resultado foi possível ter um panorama da atuação da organização no enfrentamento à desinformação, de modo a contribuir para a construção de políticas de combate à desinformação em contextos de emergência de saúde.
 
Aluno: Lucas da Costa Brandão
Orientador: André de Faria Pereira Neto (PPGICS/Icict/Fiocruz)
Banca:
Titulares

Rodrigo Murtinho de Martinez Torres (PPGICS/Icict/Fiocruz)

Marcelo Fornazin (PPGCI/Ibict/ UFRJ)

Suplentes

Christovam de Castro Barcellos Neto (PPGICS/Icict/Fiocruz)

Thaiane Moreira de Oliveira (PPGCOM/UFF)

 
 
 
Nível
Segundo orientador
Banca
Nome
Marcelo Fornazin
Instituição
UFRJ

Defesa de Dissertação de Mestrado: Excesso de mortalidade por causas naturais durante a pandemia de Covid-19 em municípios brasileiros de médio e grande porte: uso de técnicas de agrupamento para análise de fatores associados

Tipo de evento
Data
Local
Sala 403 – Prédio Sede Campus Maré
Resumo
Resumo:
Este estudo investiga o excesso de mortalidade no Brasil durante a pandemia de COVID-19, com foco nos anos de 2020 e 2021, analisando o impacto da pandemia no contexto dos determinantes sociais da saúde e das desigualdades regionais. A pesquisa utiliza um referencial teórico que aborda a mortalidade no âmbito das condições sociais e geográficas, destacando a importância do acesso a dados de mortalidade e do uso de técnicas de Machine Learning em estudos de saúde. O objetivo principal é analisar o excesso de mortalidade por causas naturais em municípios brasileiros de médio e grande porte, empregando técnicas de aprendizado de máquina não supervisionado para agrupar municípios com características semelhantes, visando subsidiar políticas públicas eficazes. A metodologia adotada é um estudo ecológico analítico, utilizando dados de mortalidade, e um conjunto de indicadores. Os resultados revelam um aumento significativo no número de óbitos, não apenas por COVID-19, mas também por outras causas, refletindo as consequências indiretas da pandemia, como a dificuldade de acesso a serviços de saúde e o negacionismo. Foram identificadas disparidades regionais e sociais nas taxas de mortalidade, reforçando a ideia da COVID-19 como uma sindemia, que demanda políticas públicas intersetoriais para enfrentar desigualdades e melhorar as condições de saúde das populações vulneráveis. Conclui-se que a compreensão das dinâmicas sociais, econômicas e políticas é essencial para mitigar os impactos de futuras crises de saúde e construir um sistema de saúde mais equitativo. O estudo enfatiza a necessidade de uma abordagem integrada e baseada em evidências para lidar com as complexas interações entre saúde, sociedade e políticas públicas.
 
Aluna: Aline de Macedo Rodrigues
Orientador: Marcel de Moraes Pedroso (PPGICS/Icict/Fiocruz)
Segundo Orientador: Diego Ricardo Xavier (Icict/Fiocruz)
Banca:
Titulares

Renata de Saldanha da Gama Gracie Carrijo (PPGICS/Icict/Fiocruz)

Alexandre Dias Porto Chiavegatto Filho (PPGSP/USP)

Suplentes

Ricardo Antunes Dantas de Oliveira (PPGICS/Icict/Fiocruz)

Fabio Andre Machado Porto (PG -LNCC/MCTIC) 

 
Nível
Segundo orientador
PPGICS ou Externo
Externo
Nome
Diego Ricardo Xavier
Instituição
Fiocruz
Banca
Nome
Alexandre Dias Porto Chiavegatto Filho
Instituição
USP

Defesa de Tese de Doutorado - Moldando o Futuro da Inteligência Artificial Responsável para a Saúde no Brasil

Tipo de evento
Orientador
Data
Local
Plataforma Zoom
Resumo
Resumo:
A Inteligência Artificial (IA) tem se consolidado como uma das inovações tecnológicas mais transformadoras da história contemporânea, com impactos profundos em setores essenciais como a saúde. Um dos grandes desafios atuais é a mobilização de capacidades coletivas e decisórias na saúde para que os princípios de responsabilidade, desde a concepção até a criação e uso das IAs, sejam efetivamente traduzidos em práticas concretas.
A noção de responsabilidade no uso da IA no setor saúde é uma questão complexa e heterogênea. A Inovação Responsável em Saúde (IRS) surge como uma lente teórica relevante para ampliar a noção de responsabilidade da IA (IARS) no contexto da saúde e orientar os governos na construção e conversão de imaginários sociotécnicos – articulados em estratégias e visões nacionais – sobre o futuro dos serviços e sistemas de saúde, nos quais a IA desempenhe um papel central. A presente pesquisa, de natureza qualitativa e caráter exploratório, teve como objetivo compreender como a responsabilidade nas inovações de IA em saúde está sendo moldada no Brasil, considerando as dinâmicas nos níveis macro (formuladores), meso (gestores) e micro (pesquisadores). Utilizou-se uma estratégia de coleta de dados, que integrou levantamento bibliográfico e documental e entrevistas, complementada pelo uso de IA e análise de conteúdo das entrevistas. Os resultados revelam dinâmicas de construção de valores que variam significativamente entre os níveis. Os resultados das análises mostraram que os formuladores priorizam a saúde da população e o sistema de saúde como valores fundamentais, os gestores equilibram essa prioridade com a ênfase no valor organizacional e os pesquisadores, por sua vez, demonstram uma abordagem mais ampla, que inclui os valores organizacional, econômico e até mesmo ambiental, embora este último de forma limitada. Esses achados assinalam que cada nível decisório desempenha um papel específico na dinâmica de modelagem da responsabilidade da IA à luz de IRS, evidenciando uma complementariedade entre os níveis. A soberania digital emergiu como um novo valor da IARS no Brasil, sinalizando a importância do uso de dados de saúde como ativo estratégico, capaz de impulsionar a inovação nacional, reduzir a dependência de tecnologias estrangeiras e prevenir o colonialismo digital. No entanto, a falta de ênfase em aspectos como sustentabilidade financeira (valor econômico) e ambiental (valor ambiental) podem representar desafios consideráveis para a sustentabilidade de inovações de IA nos sistemas de saúde a longo prazo. O Brasil, ao liderar a transição energética, tem a oportunidade de tornar-se pioneiro ao combinar inovação em IA, sustentabilidade ambiental e fortalecimento do setor saúde, posicionando-se como um exemplo global de como utilizar novas tecnologias de forma responsável.
 
Aluna: Simone Auxiliadora Borges Oliveira
Orientador: Josué Laguardia (PPGICS/Icict/Fiocruz)
Banca:
Titulares

Maria Cristina Soares Guimarães (PPGICS/Icict/Fiocruz)

Cícera Henrique da Silva (PPGICS/Icit/Fiocruz)

Hudson Pacífico da Silva (GIS-IReSP/UdeM)

Juliano Souza de Albuquerque Maranhão (IARA/ICMC/USP)

Suplentes:

Adriana Cavalcanti de Aguiar (PPGICS/Icict/Fiocruz)

João José Vasco Peixoto Furtado (PPGIA/LCDIA/Unifor)

Senha de acesso: 056592
Link do convite:
 
 
 
Nível
Segundo orientador
Banca
Nome
Hudson Pacífico da Silva
Instituição
GIS-IReSP/UdeM
Nome
Juliano Souza de Albuquerque Maranhão
Instituição
IARA/ICMC/USP

Defesa de Tese de Doutorado: O social na história natural da Chikungunya: um olhar exploratório por sobre a Rede Replick (INI/Fiocruz)

Tipo de evento
Data
Local
Sala 410 – Prédio Sede Campus Maré
Resumo
 
Resumo:
A presente tese se debruça por sobre um tema esquecido nas ciências da saúde: o olhar social às doenças tropicais negligenciadas, mais particularmente, sobre o adoecer e sobreviver à Chikungunya, uma doença que coloca em cheque tanto a ciência como a sociedade, na perspectiva da incerteza que a cerca. É no centro da discussão de um estudo que visa construir a história natural da Chikungunya que se aposta na interdisciplinaridade para explorar o impacto da narrativa das experiências vividas pelos participantes da pesquisa nas políticas públicas de saúde. Foi nesta articulação entre o “natural” e o “social” da Chikungunya, que optou-se por explorar um dispositivo importante, neste caso a narrativa em pesquisa, como uma estratégia de coprodução de conhecimento, entre ciência e sociedade. Trata-se, assim, de um esforço coletivo para mobilizar os participantes recrutados na Rede de Pesquisa Clínica e Aplicada em Chikungunya (Replick) para que se sintam protagonistas e engajados na construção coletiva e social de todas as etapas da pesquisa da qual participam. Optou-se pela metodologia qualitativa, utilizando análises das narrativas por acreditar que essa técnica consegue capturar sentimentos, vivências, questionamentos e opiniões sobre o tema em discussão. Espera-se que essa tese contribua para a promoção da saúde através de ações coletivas, onde os cidadãos possam se constituir participantes mais próximos e ativos na construção/condução da pesquisa em saúde. O problema não está na comunicação e sim em como se comunica, logo, não se trata de um movimento para o outro, mas com todos os envolvidos. Todos nós somos coparticípes desse processo em prol de melhorias da própria saúde.
 
Aluna: Michele Machado Meirelles de Barros
Orientadora: Maria Cristina Soares Guimarães (PPGICS/Icict/Fiocruz)
Segundo Orientador: André Machado de Siqueira (Pesquisa Clínica em Doenças Infecciosas/INI/Fiocruz)
Banca:
Titulares

Cícera Henrique da Silva (PPGICS/Icict/Fiocruz)

Josué Laguardia (PPGICS/Icit/Fiocruz)

Claudia Teresa Vieira de Souza (PGEBS/IOC/Fiocruz)

Giselle Duarte da Silva (Pesquisa Clínica em Doenças Infecciosas/INI/Fiocruz)

Suplentes

Rosane Abdala Lins (PPGICS/Icict/Fiocruz)

Ana Cristina da Costa Martins (Pesquisa Clínica em Doenças Infecciosas/INI/Fiocruz)

Nível
Segundo orientador
PPGICS ou Externo
Externo
Nome
André Machado de Siqueira
Instituição
Pesquisa Clínica em Doenças Infecciosas/INI/Fiocruz
Banca
Nome
Claudia Teresa Vieira de Souza
Instituição
PGEBS/IOC/Fiocruz
Nome
Giselle Duarte da Silva (Giselle Duarte da Silva
Instituição
Pesquisa Clínica em Doenças Infecciosas/INI/Fiocruz